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Longas semanas haviam se passado desdo dia em que toquei aquela garota pela primeira vez. Cada parte do meu corpo que a tocou implorava por mais daquele pouco que tive, ela estava em meus pensamentos há alguns meses, e percebi que eu estava nos dela, pois sempre que eu entrava naquela sala, nossos olhos se encontravam. Nunca havia tido tanta dificuldade em dar aula como tinha naquele lugar.

No dia de atividade no laboratório, consegui tirar uma pequena "casquinha", mas nesse dia, nossa, esse dia ela me deixou mau.
Quando veio me entregar a atividade e perguntei o que faria no final de semana, suas mãos deslizaram sobre minha coxa e subiam até perto de meu zíper com velocidade e delicadeza. Essa garota estava conseguindo me fazer perder a cabeça.

A partir desse dia, que a chamei para aquele encontro, minha mente estava me torturando, seria errado leva lá para jantar? Creio que não. Mas não era só a comida daquele lugar que eu queria provar naquela noite.

O dia marcado chegou. Ela havia me contado todo seu plano com sua amiga e eu já me preparava para busca lá.

Me aproximo do ponto de encontro e a vejo parada olhando para todos os lados, parecia apreensiva.
Parei o carro  a sua frente e percebi que ela estranhou, o vidro esfumado não ajudava muito.

Dou a última checada na gravata e saio do carro. Abro a porta e vou ao seu encontro.

- Boa tarde mademoiselle - estendo minha mão para ela.

Seus olhos fixam em mim com uma leve surpresa, mas eu sabia que aquela garota não tinha uma mente pura, com certeza pensou em algo ruim... Ou para mim, muito bom.

Um sorriso estranho me escapa.

- Se continuar me olhando dessa forma vou acabar te atacando aqui mesmo.

Ela continuou parada, acho que não deveria ter sido tão direto.
Pego sua mão e a coloco dentro do carro, entro e dou partida.

- O-onde vamos? - ela diz sem jeito.

Ela gaguejou?
Não posso deixar de sorrir, imaginando se conseguiria fazer ela gaguejar dessa forma em outras ocasiões.

- Vamos em um restaurante muito famoso por aqui. Terraço Itália, conhece? - ela me pareceu surpresa, mas não esperava menos. Íamos em um restaurante italiano que fica dentro de um hotel de luxo muito disputado entre estrangeiros.
No final das contas, aquela noite deveria ser perfeita, igual a ela.

Assim que chegamos, Ana veio busca lá como tinha planejado. Ela a levaria até um dos quartos VIPs.

Respirei fundo, já estava impaciente com a demora. Olho para o relógio, só haviam se passado vinte minutos.

- Você está nervoso mesmo. - conclui Ana se aproximando de mim.

- Trouxe uma sugar baby, não poderia estar calmo.

- Apenas sorria, sempre funciona com você. - Ela diz se sentando ao meu lado.

- Farei isso.

Levanto e vou ao quarto.

Ando pelo corredor sentindo uma ansiedade absurda, tento controlar minha mente perversa enquanto abro a porta devagar e, a vejo se olhando no espelho, fixo meus olhos naquela cela, queria gravar o jeito que ela passava as mãos em suas curvas e ajeitava os cabelos. Linda demais.

Entro no aposento devagar, vejo ela pegando o colar e ofereço ajuda. Ela me olha de novo com aqueles olhinhos que pareciam estar implorando para que eu acabe com o resto de pureza que eles carregam.

Eu a ajudo e recebo seu agradecimento, poderia ser melhor, mas aquele simples "obrigado" era suficiente, por enquanto.

Dou um beijo em seu pescoço.

My sexual teacher (REVISÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora