VIII

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Senti como se o mundo tivesse parado por alguns segundos, tempo suficiente para meu cérebro processar a ordem recebida.

- Tirar a roupa? - perguntei, confusa.

Já havia ficado nua na frente dele uma vez, e ele aproveitou muito bem aquela ocasião, não tinha motivo para eu ter vergonha, mas as condições eram diferentes. Naquele dia, o quarto estava escuro, nós tiramos as roupas um do outro enquanto nós beijamos, foi algo frenético e prazeroso. Não que eu pensasse que hoje não seria, mas a sala estava iluminada, até demais, ele estava sentado na minha frente me observando, como se me avaliasse e, eu estava com o zíper da calça aberto, com uma tremedeira involuntária por ele ter parado o ato pouco antes que eu gozasse, e estava com vergonha, muita vergonha!

- Sim, tire tudo.

Segurei a barra da minha blusa e hesitei para retirá-la, olhei para ele e vi um sorriso atrevido nascer em seus lábios.
‎Ergui ela o suficiente para meu umbigo ficar a mostra, me senti no fundo do poço quando percebi que só não havia corrido ainda por que minha mente (parte obscura), me encorajava a continuar.
Retirei a blusa por completo e desviei do olhar malicioso que eu recebia.
Me livrei dos sapatos e da calça, enfim, estava apenas com minhas roupas íntimas.

- Linda... - ele desce da bancada e encosta na mesma.

- Obrigado.

- Fique mais perto de mim.

Obedeço seu pedido no mesmo instante.
Já havia lido alguns livros sobre relações DS's, mas nunca imaginei que viveria uma, e que até mesmo, estaria vivendo uma, porra, nunca imaginei isso.
Me aproximei dele e me pus de joelhos, acariciando suas coxas, ele não precisou pedir ou melhor, "ordenar" isso.
Suas mãos passaram por meus cabelos, e levantaram minha cabeça com cuidado para encara-lo.

- Sabe que não precisa fazer isso, não se sinta obrigada a nada.

Eu sorri para ele e balancei a cabeça afirmando suas palavras.

- Não se preocupe, confio em você, professor.

Eu queria fazer, e ele, queria o que eu pretendia, pude ver em seus olhos o desejo que o possuía.
‎Abri os botões e o zíper de sua calça, senti meus dedos tremerem quando alcançaram sua roupa íntima.

Suas costas bateram com força na bancada quando coloquei seu membro em minha boca, suas mãos se apoiavam em meus cabelos e as vezes sentia que me empurravam para ir mais próxima dele, e fazer com que ele, alcançasse mais fundo em minha boca.
Ouvi sua respiração acelerar e ficar mais ofegante, senti seus olhos sobre mim e o encarei, ele sorriu e lançou sua cabeça para trás quando passei minha língua sobre todo seu comprimento.
Suas mãos largaram meus cabelos e se agarraram na bancada, me inclinei e fui alternando o ritmo de meus movimentos. Ouvi seus resmungos de protesto e seus gemidos de prazer se misturarem.

- Caralho...

Seu quadril ia para frente quando eu me afastava.

- Porra! - ele passou a mão direita por seu rosto e logo voltou a enclinar a cabeça para trás - Caralho.

Eu sorri com suas expressões únicas e fiz minhas mãos trabalharem junto com minha língua.

Ele logo chegou a seu limite, suas mãos me afastaram o suficiente para que ele não gozasse em meu rosto. O líquido quente atingiu em cheio meus seios, o senti escorrendo por minha barriga e o meu corpo inteiro se arrepiou com essa sensação.

Não tive tempo de me recuperar antes que ele me segurasse e me deitasse novamente em sua mesa, seus dedos me tocaram como se fosse para me avisar o que viria.
Logo seu membro me penetrou, me fazendo arfar com a intensidade de seu movimento. Meu corpo inteiro reagiu com seus toques e suas investidas, sentia meus seios saltarem quando ele ia mais forte, mais fundo, mais rápido. Movimentava meu quadril para acompanhar seu ritmo, que estava me enlouquecendo enquanto ouvia as batidas frenéticas da mesa contra a parede.
Bati minhas costas contra a mesa com brutalidade e o apertei, cravei minha unhas em suas costas, usei toda a força que consegui encontrar para isso e então, cheguei ao meu clímax. E senhoras e senhores, que clímax!

Ouvi sua reclamação sobre suas costas estarem sofrendo uma hemorragia por causa das perfurações, mas não me preocupei, logo ele estava me alisando e dizendo que fui ótima, que estava linda e que ele havia adorado ver minha coragem.

Lhe ofereci um sorriso bobo, ele sabia que não era necessário todos os elogios mas mesmo assim os dizia, me sentia a mulher maravilha (já podia me considerar uma mulher, certo?) quando o ouvia enquanto minhas coxas eram paparicadas com suas carícias.

O envolvi entre minhas pernas e o abracei, retribui todas as palavras que havia recebido.
Seria um momento romântico e perfeito se não tivéssemos escutado passos pelo corredor, havia me esquecido completamente que ainda estava na escola.

- Você está bem, certo? - ele diz ignorando completamente meu nervosismo.

- Estou. E você está bem? - pergunto ignorando os fatos também.

- Estou muito bem. - ele sorri, igual uma crianças que acaba de ganhar um doce. - Você é um docinho Babi.

Caralho, por que tive que pensar em doce logo agora? Tirando o fato dele ter me chamado de Babi, o que torna meu raciocínio ainda mais lento e difícil de chegar a uma conclusão. Porra.

- Babi? Nunca havia me chamado assim. - Não que eu me lembre.

- Sempre ouvi suas amigas te chamarem assim, achei que seria normal te chamar assim também.

- Entendi. - vamos concordar, é fofo.

Ele sorri e coloca os dedos em seus cabelos os guiando para trás.

- Vamos embora? Não quero ser pego no flagra. - ele pisca para mim e bagunça meus cabelos, mais do que já estavam.

- Vamos, não quero ter que visitá-lo na cadeia.

- Engraçadinha.

...

Nos vestimos, e depois de dar uma última checagem se a sala estava em ordem e se a parede e a mesa estavam arruinadas, ele se aproximou da porta e me puxou para perto de seu corpo.

- Tchau. - ele diz deitando minha cabeça em seu peito e me presenteia com um beijo na ponta do nariz.

- Tchau... - dou um sorriso bobo para ele que me é retribuído.

Ele sai da sala.

Espero alguns minutos e saio também. Me sentia uma espiã, uma agente do FBI ou melhor, uma garota que havia acabado de transar com seu professor, no laboratório de biologia da escola.

Chego ao último andar e o vejo saindo do portão principal, passo por ele e por alguns segundos trocamos um olhar de cumplicidade, antes de cada um seguir por seu caminho, de volta para casa e, para a vida que realmente levava...

My sexual teacher (REVISÃO)Where stories live. Discover now