VI

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Desculpa a demora.

Em uma fração de segundos Eduardo estava em cima de mim, me beijava com urgência e eu retribuía com a mesma intensidade. Toquei seu abdômen - tanto desejei esse toque - e, senti seu gemido entre meus lábios. Seu corpo se ergue e o ajudo a abrir os últimos botões da camisa que é jogada pelo quarto, seguida por sua cueca. Meu sorriso de satisfação não poderia ser maior.
  Seu beijo se tornou mais terno conforme descia seus lábios para meu pescoço e logo senti sua língua entre meus seios.
Ele colocou suas mãos ao lado da minha cabeça e olhou com atenção para meu sutiã.

Ele sorri enquanto balança a cabeça.

- Boa escolha, realmente, muito boa.

Sua mão envolveu minha cintura e escuto um "click". Ele segura as alças do sutiã e sinto elas deslizarem sobre minha pele enquanto vejo os olhos dele se iluminarem - era como uma criança preste a passar pelos portões de um parque de diversões, pronto para brincar incansavelmente -, suas mãos delicadamente os massageiam, me arrancando gemidos abafados, sinto seus dedos fazendo círculos em cada um deles. Logo seus dedos são substituídos por sua boca e, sua mão toma com vontade a minha bunda. Sua língua desliza dos bicos ao encontro dos seios e sua barba faz cócegas em meu peito, enquanto sua mão me aperta fazendo com que meu quadril se erga, encostando em seu membro já enrijecido.

Suas mãos deslizam meu corpo e sinto a ponta de seu membro encostar em minha intimidade. Meus dedos se firmam em seus cabelos quando sua voz invade o ambiente. Um gemido. Rouco e sexy o bastante para quase me fazer ter outro orgasmo. Ele se afasta.
Seus olhos encontram novamente os meus e, um sorriso malicioso se forma no rosto dele me arrancando um suspiro.

- Tem certeza disso? - seus dedos acariciam minha bochecha.

- Tenho muita, muita certeza. - digo me segurando o máximo para não parecer desesperada por ele.

Seus olhos me observam, parecendo procurar algum sinal de hesitação. Ele sorri. Acho que não consegui disfarçar direito.

- Quero sentir cada centímetro de você.

Um calor percorre meu corpo com suas palavras, seus lábios tomam os meus novamente em um beijo furioso.
Suas mãos apertam meus ombros e minha cintura antes que ele me preenchesse.
Nós arfamos, gememos, nossos corpos começaram a se movimentar em sincronia, regidos pela sinfônica do prazer. As investidas dele estavam lentas e calmas, sua respiração estava falhada como a minha.
Ele estava com os olhos fechados, pressionados, parecia estar se concentrado para não me machucar. Eu o queria, queria tudo dele, queria que ele fizesse no ritmo que quisesse.

- Você é tão gostoso dentro de mim, professor.

- Porra. - ele cobre minha boca com a dele. - Não diga essas coisas.

Ele fica excitado com palavras baixas...

- Você pode ir mais rápido?

Ele me responde com uma estocada rápido que me fez ficar sem ar.

- Se eu for mais rápido, não vou conseguir parar. - ele me olha de forma extremamente sexy.

- Você quer me foder, professor?

Ele lambe os lábios e me pressiona contra seu corpo.

- É o que mais quero.

Eu sorri, mas logo tive esse breve sorriso substituído por gemidos agudos e incontroláveis que me escapavam sem o menor pudor.
Cada investida, cada toque, tudo estava me levando a loucura.
Meu quadril se erguia e fazia movimentos circulares enquanto minhas unhas faziam desenhos irregulares por suas costas, seus movimentos iam cada vez mais rápidos e mais profundo.
Meus pelos mostraram presença quando sua barba roçou em meu pescoço e sua voz rouca e atrapalhada pelos gemidos constantes sussurrou em meu ouvido: "vou gozar agora".
Abracei seu pescoço e o puxei para um beijo, sentia meu corpo estremecer enquanto finalmente gozavamos juntos de uma forma deliciosa.
Ele se jogou ao meu lado com um largo sorriso em seus lábios, que logo foram capturados por mim.
Nos olhamos e ele me aconchegou em seu peito. Cochilei envolvida em seus braços e sentindo sua respiração quente se restabilizar em meu pescoço.

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My sexual teacher (REVISÃO)Where stories live. Discover now