CAPÍTULO IX

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CAPÍTULO IX

— Ir primeiro? — Anastasia se levantara e, ago­ra, estava parada diante dele, os pés li­geiramente separados e plantados na areia.

Tinha as mãos nos quadris e os ombros nus. Parecia bastante sexy, e Christian não conseguia se esquecer da maciez de seus lá­bios, de sua pele. Só em pensar no beijo, em lembrar-se da sen­sação de tê-la em seus braços sentia o fogo do desejo percorrendo-o novamente.

Ansiava por tê-la junto a si, por percorrer-lhe o pescoço acetinado com beijos úmidos, mordiscar-lhe o lóbulo da orelha.

— Nadar sem roupa foi idéia sua — lembrou-a ele.

Sem uma palavra, Anastasia levou as mãos às costas, abriu o zíper da saia de linho bege e despiu-a. Christian respirou fundo, observan­do-a apenas de blusa de alças finas e calcinha cor-da-pele.

Ela tinha pernas sensacionais.

Viu-a olhando por sobre o ombro, para a água, o que lhe permitiu observar rapidamente coxas firmes e nádegas arredondadas. Sen­tiu-se ainda mais excitado.

— Nunca fiz isto antes — disse Anastasia, numa voz tímida e um tanto ofegante.

Anastasia, sua Anastasia, aquela com quem trabalhara durante os sete meses anteriores estava simplesmente enlouquecendo-o, pen­sou Christian, não hesitando em admitir a si mesmo quanto a queria.

— Você está indo muito bem.

Ela curvou os lábios de leve e retirou a blusa por sobre a cabeça. Estava sem sutiã, a lua cheia iluminando-lhe a pele alva, revelando seios firmes e arredondados.

Christian sentiu o fogo do desejo percorrendo-o numa combustão instantânea, a libido tão estimulada que, de repente, sentia-se como um garoto de dezesseis anos outra vez, olhando para o pôster de uma revista masculina.

Ela tinha formas exuberantes... seios, quadris, coxas... o corpo cheio de curvas tentadoras de uma mulher como uma mulher de­veria ser.

A intensidade de seu desejo surpreendeu-o. O anseio era quase como uma dor física.

Aquela era Anastasia. Era a mulher com quem trabalhara tão de perto por sete meses e nunca soubera quanto era sexy, sedutora, sensual.

— Vai se reunir a mim? — perguntou ela, hesitando de leve, como se começasse a duvidar da sensatez de um mergulho noturno.

— Sim. — Christian permaneceu sentado onde estava, mas começou a desabotoar a camisa esporte devagar. Mal podia se concentrar na tarefa, ainda fascinado demais pela visão tentadora a sua frente.

Se não tivesse prometido conduzir as coisas devagar...

— Está tendo problemas com o último botão — disse Anastasia, a cabeça um tanto inclinada para o lado, observando-o.

Christian baixou o olhar. Era verdade. A camisa estava toda desabotoada, mas seus dedos pareciam não conseguir desapertar o último botão.

Ela agachou-se diante dele.

— Deixe-me ajudar — disse num tom incrivelmente casual. Christian observou-lhe os seios provocantes. Estavam a poucos centímetros de seu rosto. Se inclinasse a cabeça, poderia capturar um dos mamilos rosados com seus lábios.

Imaginou-se sugando um mamilo demoradamente, circundando-o com a ponta da língua, e o ar pareceu lhe faltar. Era tomado por pura agonia. Cerrou os dentes, contendo-se para não tocá-la agora.

A secretária de Christian GreyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora