Capítulo 2

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Algumas horas antes...

– Alô?

– Jensen?

– Sim, oi Dean.

– Está muito ocupado?

– Um pouco, mas posso abrir uma exceção para você.

– Eu estou com um pequeno probleminha Jen.

– O que você fez dessa vez? O restaurante deu algum problema? Colocou fogo na cozinha? Ou queimou a torta?

– Jensen, eu sou um chef de cozinha, Expert em tortas e o problema não é nenhum desses. Você poderia vir mais cedo hoje?

– Dean você sabe que eu tenho meu trabalho e não posso largar a qualquer momento.

– Por favor Jen, o Alan já está quase me matando aqui.

– O que aconteceu?

– Eu... – Dean parou e respirou fundo antes de falar. – Eu trouxe um ômega para casa.

           O outro lado da linha ficou muda por um tempo, não deveria ser coisa boa e só aquela ideia fez o mais velho afrouxar sua gravata.

– Jen fala alguma coisa.

– Você é idiota Dean? Você levou uma ômega para nossa casa? Ela está no cio? Dean já conversamos mais de um milhão de vezes, quer transar com ômegas é só levar para um hotel, motel, sei lá, nunca nossa casa, o único ômega na nossa casa é aquele que aceitar nos três. Maldição isso de que gêmeos ou trigêmeos ter a mesma alma gêmea, sabe que eu não queria que fosse assim. Despacha essa ômega agora! – Jensen berrou do outro lado da linha levantando-se e seguindo até a grande janela de vidro.

         Como não ficar levemente revoltado? Entre os irmãos existia um acordo, afinal como possuíam uma mesma alma gêmea deveriam buscar por ela, mas enquanto isso não acontecesse nada os impedia de viver por aí. Eles nunca gostaram muito de pessoas externa entre eles, mas um não impediria o outro desde que não fosse na casa deles. Era o lar deles e não queriam que fosse lugar para casos de uma noite ou que seus alfas internos não aprovassem como seu legítimo companheiro. Eles poderiam buscar um e apresentar aos demais, mas se houvesse um não, seria bem difícil voltar atrás, até o atual momento todos concordavam que não havia um parceiro em potencial.

          Porém, existia um ômega que por uma única vez Jensen conseguiu sentir seu cheiro e foi algo raro, ele queria afundar seu nariz na glândula aromática do moreno e nunca mais sair dali. Sabia que não poderia tentar nada até conversar com seus irmãos e ter coragem para falar com o lindo ômega, mas este parecia fugir das pessoas igual o diabo foge da cruz, ele era tão tímido que raramente olhava nos olhos de alguém, sua voz parecia ser reprimida, pois parecia ter no máximo 6 palavras em seu repertório.

– Jensen, primeira coisa você não focou no artigo, é um ômega, macho, não uma ômega. Segundo, ele não está no cio. Terceiro, eu não quero transar com ele. Quarto, eu não sabia o que fazer, ele estava sendo agredido pelo próprio pai, eu só agi e o defendi, não sei por que fiz, quando percebi já estava com ele no meu carro. Ele está muito machucado e acabou de ser expulso de casa. Quinto, aparentemente ele te conhece.

– Ok, ok. Você e esse seu coração grande, salvando o mundo. Às vezes duvido que você seja um alfa. – Jensen provocou o irmão por pura birra, pois apesar do seu jeito sério também poderia ser bem fofo.

– Isso foi ofensivo Jen, quem disse que alfas não podem ser delicados e cheios de amor? Dean rebateu ofendido.

– Calma meu morceguinho, eu estou apenas brincando com você. Fico feliz por sua atitude e fico feliz por você ser assim também. Só tome cuidado as vezes pessoas não são bem intencionadas.

OURS (triplets Winchesters) Destiel ABOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora