OURS (triplets Winchesters) Destiel ABO

Capítulo 22

         Após separarem daquele beijo o alfa virou novamente o seu menino para que ele se visse refletido no espelho. Afastou-se um pouco tirando o moletom que o ômega usava.

— Olhe para o espelho baby. — Jensen voltou a apontar o menor para o objeto.

— Estou olhando. — Castiel respondeu tentando entende onde o maior queria chegar.

— Ótimo, não tire os olhos. Apenas escute e grave cada coisa que irei dizer nesse momento.

           Cuidadosamente, Jensen abraçou o menor por trás depositando suas mãos na barriga do ômega, enquanto sua boca deslizava pelo pescoço do menor o mordendo de leve e deixando beijos, estes foram se tornando mais fortes marcando a pele do ômega em vários chupões. Quando chegou na nuca do menor ouviu ele gemer baixinho, o alfa sorriu contra o local.

— Você é perfeito meu lindo garoto. Tão perfeito.

              Continuou beijando o menor subindo até a orelha mordendo a ponta do lóbulo, sentiu o menor estremecer em seus braços. Suas mãos invadiram por baixo da camiseta do ômega, em afagos lentos suas mãos deslizavam pela pele do menor e tocou seus mamilos massageando-os lentamente. Castiel tentava manter seu prazer guardado, mas a cada carinho que o outro fazia ele se derretia, o Winchester mais velho o prendia, circulava e atiçava aquela parte do corpo e o Novak já não sabia como evitar um gemido, a estimulação da área junto com aquela língua maravilhosa em seu pescoço não colaborava de nenhuma forma.

— Alfa.

— Não reprima seus gemidos e seus gritos, queremos ouvi-lo, queremos ouvir como estamos satisfazendo nosso lindo ômega. — Ele respondeu movendo seus lábios para a outra lateral do pescoço. — Abra os olhos baby e se olhe.

           Aquele alfa era louco? Como o Novak poderia manter o foco no espelho quando mal conseguia manter suas pernas firmes, talvez sua roupa íntima já estivesse vergonhosamente encharcada, era preciso tão pouco, contudo ele podia sentir que não era o único feliz por ali. Castiel tentou manter os olhos fixos no espelho e o Winchester levou as mãos a barra da camisa a tirando do moreno rapidamente após um breve aceno de concordância. Deixou a peça jogada em algum ponto do closet e voltou a ficar atrás do menor, viu como o garoto parecia tremer, não estava confiante nas próprias pernas e o alfa se permitiu sorrir ao saber que provocava aquelas reações no soulmate.

— Olhe para você baby, tão lindo, tão charmoso, olhe para você. — O maior declarou se deixando ser um apoio para o menor, suas mãos suavemente contornando as formas deste.

— Essas marcas... Essa barriga... — O ômega murmurou ao ver o Winchester tocar simultaneamente suas costas e a lateral esquerda da sua barriga.

— Essas marcas foram feitas por um monstro, mas não são elas que te definem. Você é lindo amor, essas marcas até uma cirurgia plástica apagam, contudo elas não mudam quem você é, um ômega forte. — Jensen alisou as costas do menor sentindo o relevo das cicatrizes, logo levou a mão à barriga do menor a acariciando, não era uma barriga trincada, pelo contrário haviam dobrinhas e volume, o alfa permaneceu fazendo desenhos imaginários. — Bem, essa barriga é a barriga que irá carregar nossos filhotes, os frutos do nosso amor, seja meu, do Dean ou do Alan, será resultado do nosso amor. Não há nada de errado em você meu pequeno, você é mais que um corpo e um dia verá isso e espero que possamos te ajudar a descobrir isso.

          Era bem difícil permanecer intacto com aquelas palavras, droga, aqueles alfas o faziam se desconstruir e se construir novamente e cada vez que isso acontecia era como se novos em melhores arranjos se formassem. Logo, Castiel Novak, que achava que nunca teria nada na vida, que jurava que seu destino estava fadado a alfas de merda como Dick e agora a vida lhe mostrava que tinha planos completamente diferentes e que ele merecia e deveria ser amado.

— Vocês querem ter filhos comigo? — Foi a única pergunta que conseguiu expressar enquanto olhava diretamente para o reflexo onde um Jensen pensativo acariciava sua barriga.

— Claro meu amor, muitos filhotes. Quantos você quiser e se você quiser. É o seu corpo amor, você precisa amá-lo antes de tudo, você vai precisar fazer as pazes com ele.

— Mesmo se eu quiser fazer tatuagens? — O ômega brincou para descontrair mesmo que seus olhos já não suportassem mais a barreira que segurava.

— Mesmo se você quiser tatuagens, isso não é nada demais, se você gostar vá em frente quem sabe não consegue convencer me convencer uma também. — O alfa comentou imaginando possibilidades de arte na pele do seu garoto.

             O menor sorriu e logo o outro também.

— Obrigado alfa.

— Eu ainda não acabei, olhe para você. Repare bem nesses seus cabelos pretos tão brilhantes e macios. — Jensen disse afundando o rosto nos fios do menor sentindo o cheiro de nêsperas. — Cheiroso, pensa em quantas ômegas não tem inveja dele, natural e lindo. Agora os seus olhos, como pode achar defeitos neles? São os olhos azuis mais incríveis que já vi, são as imensidões e oceanos mais infinitos que amo me perder, desde a primeira vez que os encarei já soube que eram os olhos que eu gostaria de enxergar para o resto da minha vida. Sem eles não teria nosso mais clichê azul no verde e verde no azul, no nosso caso seria azul nos verdes e verdes no azul, mas deu para entender.

— É, deu.

— Então meu pequeno não se sinta inferior e nem procure defeito onde não existe. Você é lindo. — Jensen falou ficando de frente para o menor. — Baby você é perfeito, você é perfeito para nós. Eu te amo Castiel, eu amo você, nós amamos você e todas as pequenas coisas. Amo seus olhos, amo seu sorriso, amo suas mãos pequenas encaixando nas minhas parecendo até que foram feitas sob medidas, tenho certeza que o Alan e o Dean sentem o mesmo, acredite eu sei que sentem. Eu espero que um dia você se veja como nós te vemos e se ame como te amamos, se você estiver pronto gostaríamos de fazer uma terapia, mas isso resolvemos depois. Apenas desejamos você e sabemos que isso é recíproco.

            O menor já se banhava em lágrimas de felicidade, caramba ele era amado, realmente alguém o amava. O garoto apenas virou-se, abraçou o alfa e o beijou como nunca, era uma mistura de tanta coisa e tantos sentimentos, era puro, era lindo, era amor.