Capítulo 30

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— Ohhh isso Dean...oh... m..mais.

          O alfa estocava o menor contra a parede do banheiro, este gemia tentando não soar tão escandaloso, mas era algo que ele não conseguia evitar.

— Assim que você gosta Cass? — O alfa perguntou no ouvido do ômega.

— Por favor alfa...rápido. Eu preciso gozar.

         Dean deu um tapa de leve na coxa do menor e pressionou a pele com a ponta dos seus dedos fazendo uma pressão que ia do interior da coxa até a virilha.

— Não, eu não permiti! Só vai gozar quando eu disser que pode, o Jensen e o Alan acabaram com você não é mesmo? Mas eu sei que você aguenta. — Dean mordeu de leve o lóbulo da orelha do ômega. — Tão lindo, tão marcado, tão aberto, você está tão cheio.

           O outro choramingou e sentiu o maior saindo dele voltando a penetrar lentamente para quando chegar ao meio enfiar com tudo acertando a próstata do ômega.

— Ohh porra.

— Boca suja.

         Após isso voltou a movimentar até ouvir o menor gemer arrastado, logo gozou no interior do ômega atando-o.

— Você gozou sem minha autorização?! Isso não se faz Castiel. — Provocou ao perceber que o companheiro estava em êxtase.

— Vai fazer o quê? — O ômega perguntou provocante.

— Isso.

                O alfa voltou a excitar o ômega até que o deixou assim.

— Dean? — Chamou ao ser deixado.

— Você está proibido de gozar. — Dean falou saindo do banheiro deixando o menor duro.

— Alfa filho da mãe. Seu sacana, desgraçado! — Castiel xingou enquanto buscava alívio. — É ruim que eu não vou gozar.

               Quando chegou ao seu ápice, ele terminou seu banho e enrolou no roupão saindo do banheiro.

— E aí bebê! — Dean chamou sabendo que o outro não tinha resistido.

— Vai te tomar no cu. —Castiel respondeu com raiva, tanto de si como do alfa que o deixou na mão, literalmente.

— Ficou com raiva foi amor? — Dean perguntou notando que talvez tenha provocado a ira do seu ômega.

— Não fala comigo. — Castiel disse se vestindo e foi para a cozinha bufando.

— O que foi amor? — Jensen perguntou beijando o ômega.

— Pergunta pro Dean, aliás por culpa dele eu estou fazendo duas semanas de greve. Nada de sexo para vocês. — O ômega avisou e saiu do cômodo.

              Dean entrou no cômodo onde os irmãos estavam e Jensen já foi perguntando enquanto apontava uma faca para ele:

— Que merda você fez para deixar o Cass fazer greve? Você machucou nosso ômega Dean?

— O quê? Não! Eu só, talvez, provoquei a onça com vara curta. — Explicou-se.

Enquanto isso Alan foi atrás do menor.

— Espera aí Cass. Duas semanas não. — Alan implorou tentando desfazer seja lá o que o irmão tenha feito.

           O ômega tacou a porta na cara do alfa trancando-se na biblioteca. O menor não entendia o que estava acontecendo com ele, sua sensibilidade estava no nível máximo qualquer coisa o excitava, qualquer mão boba, o que estava acontecendo com ele?

          Sentia-se frustrado, queria os alfas, mas queria um de cada vez e não aquela suruba comum. Queria um por vez, sentir tudo que cada um podia lhe dar, o Jensen com toda aquela pegada firme e forte, o Alan com sua leveza e cuidado e o Dean com sua sede de controle e com seus brinquedos diferentes, malditas bolinhas que despertaram esse lado do ômega, ele não gostava de algemas e chicotes, isso nunca, mesmo que confiasse nos alfas aquilo ainda o trazia ao passado. Ele achava interessante a ideia de plugs, vibradores, prendedores, mas a vergonha era maior, tinha vergonha de falar com seus alfas e isso estava o deixando frustrado. Eles o achariam louco, eles poderiam pensar que ele não gostava dos três, tantas hipóteses passavam por sua cabeça. Ele estava sentindo a preocupação dos alfas sobretudo quando estes perceberam que tinha algo errado com o ômega.

— Cass? — Alan batia na porta com calma.

— Me deixa. — Castiel respondeu do outro lado.

           O menor estava chorando por não saber o que fazer, ele tremia e não entendia o que estava acontecendo com seu corpo. Deitou-se do lado da porta e os alfas sentindo que algo estava errado.

— Amor abra a porta por favor. — Jensen pediu se ajoelhando do outro lado da porta.

— N..Não. Eu quero ficar sozinho.

— Foi algo que eu te fiz amor? Se for me perdoa, eu não queria te magoar. — Dean pediu sentindo-se culpado.

— Eu não sou um bom ômega. — Castiel disse e em seguida mordeu o punho para evitar soluçar.

         Ele sabia que no primeiro soluço havia uma grande probabilidade de os alfas derrubarem aquela porta para ter certeza que ele não estava machucado ou algo do tipo.

— Que história é essa? Você é o melhor ômega do mundo. — Jensen afirmou com toda certeza.

— Abre a porta amor. — Alan pediu calmamente. — Por favor.

         Castiel secou as lágrimas e se levanta parando com as mãos na chave lentamente a virando, abrindo a porta. Os alfas iam o abraçar, mas ele deu um passo para trás.

— Não toquem em mim ainda. — Pediu sendo prontamente obedecido.

— O que aconteceu? — Alan perguntou preocupado.

— Eu não sei como falar isso. — O mais novo explicou coçando a nuca.

— Amor, comunicação é tudo. Se não dizer o que te aflige não teremos como te ajudar. — Jensen disse observando se tinha algo errado.

         O Novak respirou fundo, decidiu engolir a vergonha (embora tenha corado durante a conversa) e confessou tudo para os alfas.

— Amor, era isso que estava te deixando assim? Frustração sexual? — Dean questionou aliviado.

— Baby, não precisa se envergonhar, somos seus alfas e estamos aqui para te fazer sentir bem. Não precisa fazer uma coisa só para nos deixar feliz, você também tem que pensar em você, se não quiser uma coisa basta dizer, iremos entender. — Alan apontou e seu irmão concordou com isso.

— Se você quer só um de nós basta falar, um não vai ficar com raiva do outro, somos diferentes, embora tenhamos a mesma cara, cada momento é único. Basta pedir e terá exatamente o que deseja. — Jensen concluiu beijando a testa do ômega assim que ele permitiu a aproximação.

— Não estão com raiva de mim? — Castiel perguntou um pouco sem jeito.

— Baby, acho muito difícil você fazer algo para nos deixar com raiva. — Dean esclareceu e olhou para os irmãos que concordaram.

— Obrigado alfas, eu amo vocês. — O ômega declarou se deixando ser envolvido pelo abraço dos três.

— E nós amamos você. — Os alfas disseram em uníssono.

OURS (triplets Winchesters) Destiel ABOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora