Núpcias

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Atenção!Este capítulo não tem no livro. Eu escrevi, porque, como muitos, eu queria uma cena mais sexy entre Ren e Kelsey. Não é uma fanfic de 50 tons (eu vi algumas coisas assim por aí), mas é um pouco mais quente. Acho que se tem alguém com menos de 16 anos acompanhando a fic, seria melhor pular este capítulo.Beijos.

Kelsey e eu finalmente estávamos sozinhos. Nós ficamos por pouco tempo na recepção, onde dançamos e cumprimentamos nossos convidados. Mas estávamos ansiosos para sairmos dali e seguirmos para a nossa noite de núpcias.

Eu amei Kelsey desde o primeiro minuto em que a vi. Meu amor por ela crescia a cada dia. Ela era tudo o que me importava. E eu a desejava intensamente.

Desde que eu a toquei pela primeira vez, eu senti uma conexão com ela. Esta conexão era espiritual e se tornara mais forte com o passar do tempo. Mas havia uma conexão física inegável. Desde o nosso primeiro beijo, eu sabia o que eu queria.

Quando o tigre ainda estava em mim, era fácil resistir. O tigre era focado e resiliente. A metade homem tinha medo do que poderia acontecer se a relação se tornasse mais física, por causa da maldição. Ele temia as consequências, portanto resistia.

Depois que o tigre se foi, meu desejo por Kelsey ficou quase insuportável. No primeiro beijo depois que voltamos do passado, eu senti. Eu sabia que eu precisava dela. O toque de suas mãos em minha pele nua, fez com que o desejo me dominasse de uma forma irresistível. Eu a queria. Eu queria me unir a ela de corpo e alma. E eu queria fazer isso da maneira correta, então, eu a pedi em casamento ali mesmo. E este foi outro motivo para escolher uma data tão próxima.

Então, agora que estávamos casados, eu não podia esperar mais. Eu era como um homem com sede, que sabe onde encontrar água. Este homem suporta a sede por quilômetros, mas a medida que ele se aproxima de sua fonte de água, a sede vai tornando-se mais penosa, tornando-se insuportável. Até que ele toca o copo de água. Este era eu, sedento por Kelsey.

Durante a recepção, quando Kelsey me olhava sedutora, meu corpo respondia de uma maneira muito intensa. Então, na primeira oportunidade, eu a puxei para mim e sussurrei em seu ouvido:

— Kelsey, Priyatama, eu preciso de você. Eu quero você e não posso mais esperar. Vamos fugir daqui.

Corri meus dedos pelo braço de Kelsey e senti sua pele quente se arrepiar. Ela fechou os olhos e suspirou profundamente, enquanto balançava a cabeça assentindo. Ela abriu os olhos e me olhou intensamente. Então sorriu e mordeu os lábios. Nós acenamos para Nilima, avisando que estávamos de saída, então corremos dali, antes que ela pudesse protestar.

Os beijos e carícias quentes e sedutores começaram no carro. Kelsey ainda usava o vestido de noiva e eu estava louco para despi-la.

Chegamos ao apartamento novo. Era um imóvel relativamente pequeno, mas aconchegante, que adquirimos para ficarmos quando fôssemos ao Japão. E para passarmos aquela noite especial. Eu a peguei em meus braços e entrei, levando-a direto para a suíte, que fora cuidadosamente preparada para aquela noite. Eu a coloquei sobre a cama e, ao invés de ligar as luzes, acendi as várias velas que estavam espalhadas pelo quarto.

Sentei-me na cama ao lado de Kelsey. Ela olhava para as próprias mãos em seu colo. Ergui seu queixo e olhei em seu rosto, admirando cada detalhe. Parei o olhar em sua boca e encostei meus lábios nos dela, de leve. Então movi-os bem lentamente. Kelsey estava tremendo. Coloquei minha mão em seu rosto e separei nossos lábios. Voltei a olhar em seus olhos e vi o quanto ela estava nervosa. Com a outra mão segurei a dela.

Pryia, do que você tem medo?

— Eu não sei direito. Eu te amo muito. E te quero mais do que tudo. Meu maior desejo é ser sua. É só que... Eu não sei o que fazer.

Eu sorri, recordando-me do nosso primeiro beijo. Aquela seria a primeira vez de Kelsey. E de certa forma, seria a minha primeira vez também. Falei com ela ternamente:

— Você não precisa fazer nada. Apenas beije-me, e nós iremos tão devagar quanto você desejar. Temos a vida toda para nos descobrirmos.

Ela sorriu brevemente e aproximou o rosto do meu, beijando-me nos lábios suavemente. Eu respondi a seu beijo igualmente suave. Ficamos assim por um tempo. Minha mão subiu para o rosto de Kelsey, que inclinou-se para mais perto de mim e colocou uma das mãos em meu braço. Minha mão escorregou para a sua nuca e meus dedos se entrelaçaram em seus cabelos. Kelsey sentou-se mais perto de mim e gemeu baixinho, apertando os lábios nos meus e movimentando-os com mais vigor. Eu respondi, colocando a minha língua em sua boca.

A partir daí, Kelsey pareceu relaxar e o beijo ficou mais profundo. Ela parou, levantou a mão e retirou os pentes que prendiam seus cachos, deixando-os caírem soltos pelos seus ombros. Em seguida, ela voltou a me beijar, desta vez, sem qualquer medo ou pudor. Ela empurrava meus lábios com os dela e colocava a língua em minha boca, explorando-a insistentemente.

Então, ela deslizou a mão para dentro da minha camisa e acariciou as minhas costas com as pontas dos dedos, desenhando pequenos círculos e fazendo-me arrepiar e gemer de desejo. Eu a envolvi em meus braços e procurei o fecho de seu vestido de noiva.

Kelsey parou de me beijar e me olhou. Ela sorriu para mim e virou-se de costas, levantando o próprio cabelo. Eu segurei o fecho com as pontas dos dedos e minha mão encostou em sua pele quente, fazendo meu coração disparar. Deslizei o fecho lentamente, revelando a pele de suas costas, até à curva de suas nádegas. Ofeguei de desejo ao ver a lingerie branca por baixo do vestido.

Coloquei as palmas das mãos, uma de cada lado das costas de Kelsey e empurrei o vestido para o lado, revelando seus ombros nus. Então aproximei meu corpo do dela e toquei levemente em seu ombro direito com os meus lábios. Fui depositando beijos suaves, do seu ombro até a sua nuca e depois, descendo os lábios lentamente ao longo de suas costas, ao mesmo tempo em que empurrava o vestido para fora de seu corpo.

Kelsey levantou-se a fim de livrar-se do restante do vestido. Então ela estava diante de mim, usando um sutiã sem alças de renda branca e a calcinha combinando. Uma meia branca subia até o meio de suas coxas, terminando em uma faixa de renda. Ela ainda usava os sapatos de salto e estava muito sensual.

Eu me ajoelhei diante dela, lembrando-me de uma outra vez, no sétimo pagode, há tanto tempo atrás. Kelsey ainda era a minha deusa. E eu seria pra sempre seu servo devotado. Diante daquela deusa sensual, segurei sua mão e beijei, sem parar de olhar para o rosto corado da mulher divina diante de mim. A minha mulher.

Então eu soltei sua mão e agarrei sua cintura, erguendo meu tronco para beijar suas coxas. Meus lábios foram subindo lentamente enquanto eu beijava a curva de seus quadris, sua barriga, o umbigo, sentindo o cheiro maravilhoso de sua pele. Eu me levantei, sentando-me novamente na cama. Kelsey ficou de pé na minha frente enquanto eu beijava cada centímetro de sua pele branca e macia.

Kelsey sentou-se em meu colo e beijou meus lábios, enquanto colocava as duas mãos por baixo da minha camisa, tocando a lateral do meu corpo com as palmas de suas mãos.

— Kelsey — Gemi baixinho.

Ela não disse nada, apenas escorregou as mãos pelo meu tronco, erguendo a minha camisa. Levantei os braços deixando a camisa passar por eles.

Kelsey empurrou-me devagar, fazendo me deitar na cama, então deitou-se ao meu lado enquanto nos beijávamos. Eu a envolvi com os braços, puxando para cima de mim. A pele quente e macia de Kelsey em contato com a minha era mais do que eu podia suportar.

Encontrei o fecho de seu sutiã e o abri, então rolei com ela em meus braços, ficando sobre ela. Desci os lábios por sua pele, até chegar à sua barriga, que subia e descia rapidamente, como sua respiração ofegante. Ergui meu tronco e comecei a retirar seus sapatos e as meias, uma por uma, lentamente. Coloquei as mãos em sua calcinha e a deslizei por suas pernas. Então, olhei para a mulher linda e nua deitada em minha cama. Uma lágrima desceu pelo rosto de Kelsey e ela sorriu.

— Mujhe tumse pyarhai, Ren.

— Mujhe tumse pyarhai, hridaya patni.


O destino do tigre - POV tigresOnde as histórias ganham vida. Descobre agora