Até o infinito

2.6K 223 133
                                    

Acordei e senti a falta de alguém ao meu lado. Onde estava Jughead? Passei os dedos sobre meus olhos tentando me acordar, e por longos segundos senti o cheiro de uma bebida extravagante e forte: café! Levantei com um pulo e fui diretamente a cozinha ver quem estava fazendo. Deparei-me com um lindo homem muito bem arrumado, ele estava com um terno que pelo visto era novo e usado somente uma vez, ou seja, naquele dia, hora, momento. Este lindo homem dos cabelos pretos a me ver sorriu. E eu devolvi.

– O que pensa que esta fazendo, Jug?

– Preparando café para minha princesa, teremos um longo dia de trabalho, e uma longa semana, quero começar com o pé direito e de preferência segurando a mão de minha donzela.

Corei ao ver sua resposta, e não pude conter um longo sorriso largo que se formou em minha boca. Fui a sua direção dar lhe um selinho de bom dia e calorosamente ele me recebeu com um demorado abraço. Enquanto tomava o café, que estava quente e gostoso, Jughead ficou fazendo carinho em minha cabeleira loira e toda bagunçada, o famoso cafuné. Parecia uma gatinha toda manhosa com seus dedos me acariciando. Após alguns minutos pedi licença e fui me arrumar para meu longo dia de trabalho.

(...)

Estava pronta, Jug por fim, decidiu que iria me levar com seu carro sem que seu motorista dirigisse para ele. Chegamos rapidamente à empresa e bem na porta vi vários paparazzi's e suas câmeras/celulares ligados. Jughead saiu, e abriu a porta para mim. Desci do carro e para meu azar, tropiquei em alguma pedra e cai. QUE VERGONHA! Não sabia onde enfiava minha cara. Jughead riu um pouco da situação, fez um olhar sedutor/engraçado e me levantou. Depois ajeitou minha roupa e em sinal de carinho beijou minha testa. A vergonha de ter caído estava ali, mas passou um pouco com o beijo de Jug. Que bom jeito de mostrar que estamos talvez juntos, em Betty.

A cada degrau subido da empresa sentia um flash, Jug aceitava normal aquilo, mas chegava ao ponto de incomodar. Acelerei o passo e entramos logo na empresa. Havia uma linda recepção com a empresa toda reunida, e em uníssonos todos bateram palmas. Tinha alguns homens sorrindo felizes, e pude ver bocas dizendo: "finalmente o patrão desencalhou", soltei uma risada baixa de canto. Algumas mulheres olhavam invejadas, outras conformadas. Vee estava lá também, prestigiando. De mão dadas com Cheryl. Como assim? Queria muito ir em direção as duas perguntar o que estava havendo, mas Jughead quis pronunciar-se antes, já aproveitando que a empresa e a mídia estavam presentes ali.

– Obrigado por todos estarem prestigiando esse momento, mas nãoestamos juntos corretamente ainda? – Fez aspas com os dedos e continuou. – Mas no jantar que teremos em menos de uma semana poderão ver como isso ficará. – Terminou sorrindo e beijando minha mão.

Depois do pronunciamento, vi alguns flashes e alguns repórteres se aproximando, não estavam indo falar com Jug, mas comigo.

Um deles tomou a rédea e perguntou:

– Como fica Archie Andrews nessa história?

– Solteiro, ele sempre gostou disso mesmo. – Respondi secamente.

– É verdade que ele te traiu algumas vezes, inclusive com a funcionária daqui, Veronica Lodge? – Logo outro repórter perguntou de supetão.

– Quem se importa? Se ele traiu ou não, quem sai perdendo é ele, eu não sou a boba, eu fiz meu papel de mulher e fui fiel, já Archie, nunca foi homem bastante para relacionamentos. Mas não lhe desejo nenhum mal, somente a felicidade.

Alguns outros repórteres quiserem fazer mais algumas perguntas, somente ignorei. Os seguranças levaram todos para foram, e os funcionários da empresa enfim foram trabalhar. Fui ao encontro de Jughead, então Vee e Cheryl vieram em nossa direção. Fui a primeira a dirigir a palavra.

••Infinity•• (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora