Lírios e elogios

2.7K 276 343
                                    

P.O.V Jughead

Não consegui dormir sem parar de pensar naquela imagem que a tal garota enviou. Eu sonhei a noite toda com aquele corpo, mas o que a garota quer de mim? Será que isso é um jogo? Ninguém nunca teve controle sobre mim, ainda mais uma desconhecida que não sei nome nem o rosto. E ainda por cima acordei todo ereto, e atrasado, nem nunca me atrasei.

Eu queria lhe mandar uma mensagem correspondendo a dela, mas assim estaria caindo naquele joguinho, decidi ignorar e esperar a garota me procurar novamente.
Sai bem atrasado de meu apartamento, coisa que odeio, pois sou pontual em qualquer tipo de evento e tenho que ser exemplo para meus funcionários. Pedi ao Sven para que fosse mais rápido que o de costume, e cheguei sem muita demora.
Subi a minha sala e Toni já estava nela, sentada em minha mesa, totalmente se expondo para mim, fechei a sala e todas as cortinas, e peguei-a de jeito, colocando no sofá e a beijando, estava carente e queria esquentar o corpo e saciar meu desejo de controle, e Toni nunca teve autoridade para me controlar. Mesmo transando com Toni naquele sofá pequeno a minha cabeça pensava em foder um só corpo, e Toni nunca saciaria meu desejo, nem se fizéssemos aquilo 1000 vezes. Em menos de 5min terminei aquilo com Toni e a mandei sair de minha sala. Droga, mesmo querendo saciar minha vontade, ninguém conseguiria, eu simples cismei no corpo daquela mulher, e droga de novo, não consigo nem se quer focar no trabalho sem pensar que agora ela poderia estar com outro homem.

...

P.O.V Betty

Cheguei na empresa e fui recebida com cumprimentos calorosos de todos, depois daquele sucesso na reunião, eu simplesmente estava sendo respeitada e ganhei um carinho especial de todos, menos dos patrões da porra toda. Que se dane, eu faço aquilo por mérito é experiência, não por atenção de homem algum, e digo de novo, que se dane!

Ao entrar no corredor antes da sala de Verônica onde fica minha mesa, vi que nela havia dois buquês: um de rosas vermelhas e outro de lírios, no de rosas havia um bilhete: Parabéns pelo seu mérito filha. Ass: Mãe e Pai Cooper. E no de lírios tinha também um bilhete: Minha Liz, sei que ama esses lírios, parabéns pela apresentação, te amo ainda, me perdoe, por favor, pode por favor me ligar? Ass:Archie. Ah, novamente ele, eu não sei se deveria ligar para ele, acho que todo ser humano merece uma segunda chance, não é? Acho que sim, e mesmos com a parte inteligente de meu corpo dizendo "não liga, sua trouxa" meu coração diz "vamos vê no que dá".

Eu continuo apaixonada por ele, e continuo atraída pelo dono do livro, ninguém em tempos me fez ficar do jeito que fico com o tal leitor.

Coloquei as flores de canto e fui a sala de Vee.

– Um descafeinado e pouco leite pra já, Betty.

Entendi o recado, desci até o Pop"s e pedi um descafeinado com pouco leite e um expresso forte. Voltei rapidamente, e entreguei para Vee.

– Betty me socorre, eu preciso urgentemente de um modelo homem para a marca, mas não temos nenhum, conhece alguém?

– Kevin Keller serve?

– Oh, eu não sabia que ele era... Mas okay, claro que serve, e como, com uma beleza daqueles e profissionalidade que ele tem, me passe o contato, eu mesma quero falar com ele.

Entreguei o número de Kevin a Vee, até que meu Telefone tocou e atendi:

– Elizabeth Cooper, empresa JonesFire, como posso ajudar?

– Jughead está chamando você e Verônica aqui agora.

Era voz de mulher, provavelmente uma secretária, mas quem é Jughead? Falei a Vee e em dois tempos a gente subiu lá. Ao chegarmos, a secretária, uma morena bem bonita, admito, nos levou até mais dentro da sala, e quando descobri que o tal Jughead era o mesmo homem do livro é dono de uma empresa que trabalho, estremeci as pernas, creio que Vee percebeu a tensão, então me apoiou.

– Verônica não tenho muito o que falar com você, já falei contigo na reunião de sucesso, só queria que acompanhasse sua assistente, aposto que ela não sabia onde era minha sala, pode se retirar. - Jughead falou, com tanta firmeza, com tanta sedução, e novamente estremeci, mas consegui me recompor.

A secretaria a acompanhou até fora e fechou a porta, Jughead pegou e a trancou, depois fechou as cortinas da sala espelhada e transparente.

– Sente senhorita Cooper, como em minha empresa com funcionários menores sabemos apenas o sobrenome, poderia me falar seu nome?

– Elizabeth.

– Certo, Elizabeth, parabéns pela belíssima reunião!

– Obrigada senhor.

Ele se aproximou e colocou atrás de minha orelha uma mecha que havia caído a poucos minutos em meu rosto, e logo depois passou de leve as costas de seus dedos. Depois se afastou. Com esse toque me senti certa de a beijá-lo, mas me contive.

Ele estava tentando se aproximar e me olhava com luxúria e prazer, eu até correspondia ele, mas Archie aparecia em minha mente, Archie sempre atrapalhando minhas fodas. Mas se fosse ele o homem que me faria esquecer de Archie? Não... Melhor não me iludir, vamos ver o que Archie tem a me oferecer.

– Eu não tenho amizade com minhas funcionárias, mas abriria uma exceção a você, Elizabeth. Venha jantar comigo hoje á noite.

– Desculpe senhor, não misturo trabalho e amizade, e não posso jantar hoje, tenho compromissos.

– Com outro homem? – Respondeu ele rude, mas logo após sorriu.

– Talvez sim, ou não, posso ir?

– Espere, pode me passar algum contato seu ou rede social?

– Tome meu ig: @bcooper, se quiser me mandar um direct, agora licença.

E sai, senti que ao sair daquela sala o deixei louco, Jughead praticamente estava me cantando, mas nem se eu quisesse poderia jantar com ele, não hoje, eu estou na nuvem com aquele buquê de Archie, agora existia dois homens em minha vida: um que me atraia como nenhum outro atraiu, e outro que me machucou e está querendo se perdoar.

Trabalhei o resto do dia, mais a tarde publiquei a foto do buquê de lírios e fui embora pra casa.

——————
Mas e aí, vemos que Archie é uma pedra no caminho de Betty, o que esperar dos dois?

Barchie ou Bughead meus leitores? Diz aí!

••Infinity•• (EM REVISÃO)Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin