••Infinity•• (EM REVISÃO)

Filhos e ameaças

Postei aquela foto que tirei com o Jughead mais cedo quando acordei e logo após uns minutos um ser desconhecido me enviou mensagem.

Desconhecido: Que gracinha dos pombinhos.

Eu: Conheço-te por acaso?

Desconhecido: Pode se dizer que fui amiga e empregada de teu atual, um lance da ex do seu atual e conhecida do seu ex.

Eu: Veremos se entendi, foi amiga do Jug, lance Cheryl e conhecida do Archie? Toni é você?

Desconhecido: Garotinha esperta. Eu até diria "felicidades" a todos os casais tipo você com Jug, e aquela vadia da Cheryl com sua outra namoradinha, mas prefiro dizer: "que morra todos". Ah, e queria que você dissesse ao Jugzinho que sinto saudades de gemer seu nome alto enquanto ele me fodia. Arrependo de ter trocado aquele corpinho sensual pelo o de sua prima, mas ela na cama também é demais. Estou a imaginar um ménage de nós três. Que delicia.

Eu: Você é louca? Vá procurar ajuda.

Desconhecido: Já procurei amor, não fique com ciúmes, meu foco é a Cheryl. Espero que Jug e a outra vadia, Verônica, aproveite o pouco tempo de felicidade que terão com vocês duas, Archie e eu estamos com saudades. Beijos.

Pensei em responder de volta, mas me peguei pensando se ela conhecia mesmo Archie, e se estariam aprontando algo. Ignorei. Archie sumiu desde o nosso ultimo encontro. E vi em um site na internet que ele sumira do mundo da música e que havia se envolvido com drogas. Poxa Archiekins, você já foi melhor que isso.

Jughead estava do meu lado na sua cama, olhei ao redor e vi nossas roupas jogadas no quarto, vi também quatro pacotes de camisinhas rasgados e algumas garrafas vazias. A noite foi louca. Depois daquele pedido de casamento incrível que ele fez eu tinha que recompensa-lo. Mas acabei que sai ganhando mais uma noite incrível. Ficava sorrindo como doida lembrando-se de tudo. Olhei minha mão esquerda para conferir se meu anel de noivado ainda estava ali. E mais uma fez sorri. Decide acordar Jug. Pulei em seu peito e o enchi de cócegas.

– Acorda amor, acorda!

– Você me chamou de que?  – O mesmo levanta rápido me pegando no seu colo.

– Amor por quê?

Ele abra um sorriso e me abraça o mais forte que pode.

– Sim, eu sou o cara mais feliz nessa terra porque eu tenho você, Betty! – Gritou bem alto.

Ficamos ali num abraço quente e suave, a gente se encaixava perfeitamente. Como um quebra-cabeça. Depois nos olhamos, estávamos completamente nus. Demos risadas, que se transformaram em algo malicioso.

– Preparada paro o quinto round?

– Para você sempre baby! – Respondi o jogando na cama.

E lá vamos nós.

(...)

Depois de mais um round, Jug e eu deitamos cansados em sua cama. Ele quis puxar assunto primeiro.

– Amor, como vai chamar nosso bebê?

Quando ele falou isso só consegui engasgar com minha própria saliva.
– Não é cedo para pensarmos nisso??

– Claro que não, só estou pensando no futuro, amor.

– Jughead, como é seu nome inteiro?– Falei um pouco receosa.

– Forsythe Pendleton Jughead Jones III.

– Misericórdia, que droga de nome é esse? – Ele riu da minha reação. – Tem nem como colocar Jughead Jones Junior com esse nome ai. O menino vai sofrer bullying Deus.

Jug não parava de rir da minha situação, poxa, que droga de nome que ele tem.

– Vamos fazer assim: Forsythe Pendleton Jughead Jones III Cooper Junior, não vai ter continuação não, e pelo menos um nome normal ele vai ter.

– Certo, o menino vai sofrer para escrever seu nome gigante, mas e se for menina?

– Ai tu escolhe amor.

– Vou por Forsythia JellyBean Jones Cooper, por causa de uma irmã que eu nunca tive, mas que minha mãe queria ter...

– Nossos filhos vão sofrer bullying até de velhinhos amor.

Ele riu um pouco mais, e depois ficou me olhando sorrindo. Cara, meu amor é o ser mais lindo.

– Amor, recebi uma mensagem estranha hoje... – Era minha vez de puxar assunto.

– De quem?

– Toni...

– Droga, o que ela queria?

Peguei meu celular e mostrei a ele.

– Não deve ser nada amor, ela deve tá com dor de cotovelo, e outra, nosso amor está sendo sempre abençoado. Ignore-a.

Não sei se devia contar que vi Archie no jantar, mas poderia não ser ele também. Ignorei todos meus pensamentos e curti o momento ao lado de Jughead.

(...)

Na hora do almoço minha mãe junto com o F.P apareceram no apartamento de Jug, trouxeram consigo grande caixas de pizza. Vieram almoçar com a gente. Kevin veio junto também.

– Ei Betty, vem me ajudar a arrumar a mesa. – Kevin me chamou.

Fui ao mesmo momento e Kevin puxou conversa.

– Saudades de tu, mas vejo que você vai casar primeiro, perdi a disputa. Vai morar aqui agora? – Ele falou sorrindo, mas via seu olhar de tristeza.

– Por uns tempos sim baby, desculpe.

- Que isso, não tem nada a ver não, sua mãe é ótima companhia, até nas vezes que ela acha  que é minha mãe. Mas deixa eu te contar do boy que estou pegando, seu nome é Joaquin, melhor boy magia que peguei, ou melhor, pego. Sinto que nosso lance vai ficar sério,  já até assumi ser gay para a mídia!

– Ah que incrível Kevin, ficou tão feliz por isso, já quero conhece-lo.

Depois de conversa vai, conversa vem, Kevin e eu terminamos tudo e chamamos todos para o almoço em "família".

– Então pai, você já pegou a sogrinha aqui? – Jughead quis puxar assunto e claro descobrir coisas novas, mas no momento que ele disse isso, engasguei com o pedaço de pizza em minha boca. Minha mãe ficou mais vermelha que aquela placa de pare nas ruas.

– Já filho, bons tempos não é Alice? – F.P disse isso e bateu as mãos com o filho em sinal de vitória.

– Não seja tão vaidoso seu canalha.

– Oh, calma ai Alice. – F.P continuava provocando minha mãe. Depois de eu me recuperar da quase fatalidade com a pizza, soube somente rir, de nervoso. Kevin adorava ver o que está acontecendo.

Ding Dong

– Alguém está na porta, eu vou lá atender. Licença.

Retirei-me da mesa e fui ver quem estava na porta, como estava no apartamento de Jug, a visita poderia ser para ele.

Ao abrir a porta encontrei uma caixa de tamanho médio, e mesmo sendo entregada no endereço de Jug, estava sendo direcionada a mim. Entrei com a caixa e peguei uma tesoura no escritório de Jug para abri-la. Sentei-me na sala e a abri.

– AAAAAAAAH.

A caixa caiu das minhas mãos e eu fui ao chão com ela.

– BETTY! BETTY!

Jughead veio correndo a mim, e antes que fechasse os olhos consegui ver sua boca gritando meu nome sem parar. Tudo ficava preto. E enfim apaguei.