Capítulo 27

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Os sons voltaram.

Normalmente só era possível ouvir um ruído baixo, de choro ou um socorro entrecortado.

Então as cores dançavam em vermelho, cinza e um solitário amarelo. Uma fita que soltava de cabelos castanho e flutuava pelas memorias do sonho.

Ela sempre caia em uma poça de sangue.

Ainda quente. Ainda fresco.

Via tudo através de uma fenda de uma porta.

Jamais esqueceria daquele dia. Jamais os perdoaria.

Os faria sentir o delicioso beijo do fogo.

Veria o fogo devorar cada parte daquela pessoa, daquele castelo e finalmente dormiria em paz.

Princesa de VidroWhere stories live. Discover now