Capítulo 1 - Linha do Tempo

130 9 2
                                    

Ally, 
eu gostei das minhas férias, realmente eu precisava disso. Obrigado por me proporcionar isto. Estarei em Califórnia caso precise de mim. Voltarei para Vancouver na próxima semana, quando as coisas estiverem mais calmas por lá. Espero não ser visto por olhos alheios.Meu V de Vingança só não é maior que meu V de Vitória.Estou caminhando para isso acontecer o mais rápido possível. 
Beijos, de seu melhor amigo, Raul.


Cordélia e Evans estão andando de carro por Vancouver, correndo para um novo caso.
Ao parar no semáforo, Cordélia avista  Raul atravessando a rua. 

- Olhe lá, Evans! - grita Cordélia.

- Olhar o que? - pergunta Evans assustado.

Cordélia aponta para Raul, que vira a esquina.

Evans também vê Raul, e ultrapassa o sinal vermelho, para tentar encontrá-lo. Virando a carro na esquina rapidamente, ele vê Raul entrando em um restaurante. Ele estaciona o carro no meio da rua, e corre para dentro do restaurante. Cordélia assume a direção do carro e o estaciona corretamente.

Dentro do restaurante, Evans perde Raul de vista, já que o ambiente está lotado.

Desesperadamente, ele pergunta para as pessoas se elas o viu.

Ironicamente, eles riem de sua pergunta, já que todos sabem que ele morreu.

Evans procura Raul em todo restaurante, até nos banheiros e na cozinha, mas sem sucesso, não o encontra.

Cordélia entra no restaurante e se depara com a cara assustada de Evans.

- Acho que vimos um fantasma. - diz ele.

Seis meses antes

Lohany e Bennet são levados presos. Na viatura, eles conversam.

- E agora? - pergunta Lohany.

- Chegamos longe demais, mas sem planejamento. Não há mais o que fazer. - responde Bennet.

- Está louco? Vamos perder tudo assim, de graça? - questiona ela.

- Eu não posso fazer nada Lohany. Infelizmente aquele detetive não era quem eu pensava ser. Infelizmente ele foi inteligente o suficiente para esse caso. - responde Bennet olhando pela janela do carro.

- Eu não acredito que fizemos de tudo para conseguir mais dinheiro, e acabamos ficando sem o pouco de um bilhão que tínhamos. Agora está tudo com aquela empregada, digo, Corélia. Nem sei mais o que aquela vadia é. - responde Lohany debochando do ocorrido.

- Você realmente acreditou naquela história patética que ela nos contou? - pergunta Bennet - Até nosso interrogatório foi mais real.

- Você viu, estava nos papéis. - diz Lohany confusa.

- Eu sei disso, realmente ela tem nosso dinheiro. Mas aquela história não me convenceu. Eu não duvido que meu pai pediu para que ela se passasse por empregada por todo esse tempo e tudo mais... Eu acho que há mais coisa nisso. Como eu chamaria justamente o seu amigo para investigar o caso? Foi tudo planejado. - responde Bennet com desconfianças.

SuicideOnde histórias criam vida. Descubra agora