Suicide

Capítulo 5 - Vermelho é a Cor Mais Forte

08 de Outubro de 2018

High School Bodwell
8:40am

Todos os alunos estão sujos de sangue, menos Ally, que se escondeu dentro da cozinha para se proteger.

Margot saí gritando do banheiro:

- É ela! Bárbara Cyrus, está morta! Eu a vi!

Os alunos se recusam entrar no banheiro, e Alexandre ativa o sensor de alarme, que em vez de jogar água, jorra mais sangue ainda. O corpo de bombeiros é chamado na escola pelos alunos.

Em meio á confusão, onde todos os alunos estão correndo ensanguentados, Alexandre percebe que tem uma pessoa observando o acontecimento de longe. Ao olhar mais claramente, ele vê um menino, de braços cruzados, aparentemente dando risada da situação. Ele percebe que é Raul.

O corpo de Bárbara é retirado do banheiro pelos paramédicos, e assim como os outros, ela está ensanguentada dos pés á cabeça. No chão da cantina, tentam reanimá-la, mas ela já está morta. O corpo é levado para o necrotério.

O caos na escola aumenta, e a polícia é chamada no local. Todos os alunos estão proibidos de sair da escola, e os pais, que estão preocupados, são banidos no portão da escola.

Os detetives Evans e Cordelia chegam no local. Eles descobrem que a garota que foi encontrada morta é prima deles.

Bárbara Cyrus tinha 15 anos e estava no 1º ano do ensino médio e era caloura na Bodwell. Tinha cabelos louros e compridos, olhos verdes e sempre se vestia de vermelho. Todos gostavam dela na escola, nunca teve briga com alguém, menos com Margot, que discutiu com a menina depois de ela ter ficado com Alexandre, no começo das aulas. Apesar de ter parentesco com Evans e Cordelia, Bárbara não os conhecia muito bem.

Os detetives perguntam á Carol, uma aluna, como foi o ocorrido.

- Eu estou em choque ainda, parece Halloween! - responde ela - Só sei que estava no refeitório, sentada conversando com minhas amigas, e do nada aquela Margot começou a gritar de dentro do banheiro. Algumas curiosas entraram lá e poucos segundos depois saíram correndo. Nós ficamos preocupadas e estávamos indo lá, quando começou a literalmente chover sangue. Foi do nada, eu não sei o que está acontecendo.

- Mas como assim, do nada? - pergunta Cordelia.

- Sim, os ductos de ventilação estavam jorrando em nós, e parecia nunca parar. - diz Carol - Minha mãe está lá fora, junto com os outros pais preocupados, eu posso sair?

- Não. - responde Evans - Obrigado pelo depoimento. Avise seus amigos que todos estão proibidos de sair. Estarão liberados quando sabermos a verdade.

Margot está sentada, sendo acalmada pelo diretor. Ela está com uma toalha branca nos ombros, com um copo d'água na mão, e soluçando de tanto chorar.

Evans pede educadamente para os alunos saírem de seu redor.

- Você está bem Margot? - pergunta ele.

- Eu pareço estar bem Evans? - responde ela.

- Como vocês se conhecem? - pergunta o diretor confuso.