Mistérios IV

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Depois de ler parte do livro, no qual falava sobre a festa de Samhain, festival dos mortos. É o momento em que os espíritos dos seres amados e dos amigos já falecidos devem ser honrados.
Acreditam que os espíritos possam vir a este plano para rever os parentes vivos.

Acabei pegando no sono...
Findei me acordando no meio da noite sentindo como se alguém estivesse me olhando. Me sentei na cama e vi uma sombra com olhos amarelos no canto da minha janela, assim que me viu olhar, pulou minha janela e sumiu.
Fiquei completamente sem ação, achei que estivesse vendo coisas por causa do sono, então decidi voltar a dormir.

Apareci em um lugar onde havia uma grande árvore, de alguma forma ela me chamava para chegar mais perto. Eu vi a mesma mulher do outro sonho, ela era muito parecida comigo. Quanto mais perto eu chegava da árvore, mais a sua voz se fazia presente. A mulher chegou mais perto de mim e me chamou até ela.

-Venha até mim menina, venha até mim. Me encontre no Samhain.

Assim que ela chegou bem perto a poucos centímetros de mim, sumiu dando lugar a uma luz branca muito forte, e foi o que me fez acordar.

Meu celular tocava com um monte de mensagens e um raio de sol estava bem nos meus olhos. Me sentei na cama lembrando-me do sonho e daquilo na madrugada.
Será que foi apenas um sonho? Quem seria aquela mulher? Porque aqueles olhos amarelos não saíam dos meus pensamentos?

Decidi ir tomar um banho, me arrumar e ajudar minha mãe nas malas. Vesti um vestido soltinho preto, com desenhos de estrelas e desci.
Não vi ninguém na cozinha então fui até os fundos, e me deparei com uma cena um tanto horrível. Mais um triângulo com 3 animais mortos em cada ponta, meu pai no telefone ligando pra alguém, minha mãe assustada no canto e minhas irmãs tentando acalmá-la.

-Por que não me avisaram?

- Vimos agora filha, estávamos tomando café da manhã e quando eu olhei pra fora vi os animais... Que coisa horrível!! Minha mãe disse.

Pedi para que as meninas levassem mamãe até o quarto enquanto eu ia falar com nosso pai.
Logo apareceram alguns policiais e me mandaram sair de lá. Tive que sair e nem pude falar com meu pai.

Subi e fiquei com minha mãe até meu pai aparecer.

- Meu amor, meninas, preciso ir pra tentar resolver isso. Não me esperem hoje, e Genevieve leve sua mãe a casa da sua avó, passem a noite lá.

Nós arrumamos as coisas e eu fui para a casa da minha avó. Chegando lá, ela já estava na varanda nos esperando, dizemos que tinha acabado de fazer um chá de camomila e já sentia que tinha algo errado.
Minha mãe contou tudo a ela, e minha avó quase engasgou com o chá que estava bebendo.

Eu amava a casa da vovó, era perto das montanhas, e tinha um cheiro maravilhoso de alfazema, ela tinha uma pequena plantação de alfazema na frente da casa. Era antiga, mas muito bonita.

 Era antiga, mas muito bonita

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A Guardiã das 5 chavesOnde as histórias ganham vida. Descobre agora