Capítulo 12

5K 437 55
                                    

"Sin ti, no voy a ver el cielo brillar,

Sin ti se morirá el corazón,

Sin ti ya no podré ni llorar,

Sin ti, sin ti no nacerá una canción,

Yo vine para hacerte mejor

Y yo te enseñaré que es amar!"

Cali y  Dandee ~Te necessito

Cali y  Dandee ~Te necessito

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Rubi

Três dias haviam se passado desde aquele em que fui desposada, e durante esse período coisas peculiares aconteceram, Kain não vinha até meu quarto, para onde eu havia voltado na primeira oportunidade que tive, ele estava mais tranquilo agora que seu primo se encontrava sob controle, e, segundo Leila, não me procurava porque achava que eu precisava de um tempo para pensar em todas as responsabilidades que ele queria jogar no meu colo.

Tínhamos falado rapidamente sobre isso, e embora eu praticasse árabe todos os dias, agora com ajuda de uma professora que ele tinha mandado trazer de Deus sabe onde para me ensinar, não era o suficiente para tudo aquilo que ele disse esperar de mim, havia inclusive uma lista de funções bem em cima da mesa de centro no meu quarto, a dita cuja tem 3 laudas, 3 MALDITAS FOLHAS.

Toda vez que eu olhava para o papel sentia um calafrio, o castelo é gigante, os empregados são tantos que na cerimônia de hasteamento da bandeira me perguntei como nunca tinha notado que eram tantos. Porém, de todas as coisas que me desagradavam, lembrar que Bianca presenciou a cara de espanto que fiz durante a conversa com Kain é o que mais me tira do sério. Tenho que admitir que Kain foi bastante compreensivo, dizendo que não me pressionaria a tomar posse do meu posto já naquele instante, disse que Bianca poderia continuar fazendo isso até que eu estivesse apta, é por isso que aquela cobra loira estava presente, ela ainda concordou, e disse, muito calmamente, que "não seria um sacrifício já que havia sido criada para isso".

Eu quis enforcá-la, mas me controlei, porque não era culpa dela que eu tivesse me tornado a primeira rainha, a culpa era minha.

Decidi perder a virgindade, tudo bem, em parte também fiz isso para acabar com o poder dela sobre o castelo, e é justamente por isso que estou me esforçando para aprender tudo aquilo que preciso saber, estava fazendo justamente isso, praticando árabe com Estela, minha professora, que tinha uma paciência invejável, se eu fosse professora e tivesse uma aluna como eu já teria perdido as estribeiras, eu mesma quis me bater quando pronunciei a mesma palavra de forma errada, pela estúpida vez.

E mais um vez Estela repetiu:

— majestade, dobre um pouco mais a língua! — pediu.

Eu já sabia que precisava dobrar a desgraça da língua na hora de pronunciar, mas não conseguia, meu sotaque americano tornava a tarefa praticamente hercúlea.

Nɑ ʍíɾɑ ժօ ՏհҽíkWhere stories live. Discover now