Capítulo 1

1.6K 99 24
                                    

Prólogo importante!*

Hey, pessoas!!

Eu ainda não tenho o dia certo para postar cada capítulo nem quando será postado o próximo, mas aproveitem e boa leitura!!

É sexta de manhã, meu pai sai cedo para trabalhar, ele é policial há dezessete anos; antes de sair, ele vai até o meu quarto e me dá um beijo em minha testa

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

É sexta de manhã, meu pai sai cedo para trabalhar, ele é policial há dezessete anos; antes de sair, ele vai até o meu quarto e me dá um beijo em minha testa. Durmo por mais duas horas e quando acordo são nove horas. Me levanto, vou tomar um banho e fazer minha higiene matinal.

Vocês devem se perguntar: você toma banho frio logo de manhã com toda esse neve?

Sim!

Já estou acostumada com o clima frio, ou melhor, congelante de Anson.

Após trocar de roupa, pego um pouco das minhas economias que ficam guardadas dentro de um potinho, fui até o Johnson's, um mercadinho da cidade, como aqui não é muito grande, os mercados também não são muito. Fui até lá e comprei leite e cereais para o meu café da manhã. Após comer, coloquei meus tênis e fui correr um pouco, enquanto ouvia músicas no meu MP3.

Desde que minha mãe morreu, eu saio algumas manhãs para pensar um pouco (menos quando eu estudava pela manhã, aí eu ia à tarde). A morte dela ainda mexe um pouco comigo, ela era minha melhor amiga, a única que eu tinha, fora o meu pai. Lembro-me que saíamos juntas todo sábado de manhã, e íamos para a cafeteria, no meio da semana , à tarde, íamos ao lago e ficávamos jogando pedrinhas na água, e às vezes, observávamos o pôr do Sol, até dar a hora do papai chegar em casa.

Quando ela se foi, eu senti como se tivesse perdido tudo. Minha amiga, meu diário pessoal... Não que eu não goste do meu pai, eu amo ele, mas vamos combinar que certos assuntos (até mesmo a maioria deles) nós só falamos com a mãe. Pelo menos nós que somos meninas.

Desde então meu pai vem cuidando — sozinho — de mim. E o que eu e minha mãe fazíamos antes, eu continuo fazendo, mesmo sem ela.

E lá estava eu, correndo pelas ruas de Anson, pensando em tudo e em nada, focando apenas na minha corrida e na música em que ouvia. As ruas que deveriam estar cobertas pela neve estão até limpas, a neve acumulada está toda nos cantos, com certeza pessoas da prefeitura limparam tudo.

O céu está nublado, não dando passagem para o Sol aparecer. As árvores com suas verdes folhas pareciam enfeitadas com floquinhos de neve. Quando ventava alguns até caíam em meus cabelos.

Quando deu meio-dia, eu voltei para casa para comer alguma coisa. Assei uma massa de pizza que o papai comprou no dia anterior. Comi metade e quardei a outra.

Passei o dia assistindo a TV, mexendo no celular e lendo algum livro. Essa é a parte ruim de não trabalhar, às vezes ficar em casa é entediante. À tarde, tomei um banho e me sentei no batente da janela do meu quarto, observando a neve cair, quando percebo um caminhão de mudança chegar e parar na casa que fica em frente à minha. Logo atrás vinha um um carro preto com os vidros escuros, muito bonito por sinal, de dentro dele saíram uma mulher com os cabelos negros em um corte chanel, ela estava muito bem vestida, sobretudo e botas pretas, e um garoto que parecia ser um pouco mais velho que eu, era alto, corpo atlético e cabelos negros, assim como a que eu supus ser a sua mãe.

Vestia uma camisa branca por debaixo do casaco, fora essa camisa o resto todo de seu traje era preto. Não consegui ver o rosto dele, mas estava na cara que iriam se mudar, ou seja, eu teria novos vizinhos. Mas não faz diferença, pois, assim como os outros que já passaram por aqui, eu não vou conversar com esses. Eu sei disso.

Às sete e alguma coisa, meu pai chegou, foi até o meu quarto, me deu um beijo e foi tomar seu banho. Ele preparou o jantar e me chamou para me juntar à ele. Quando desci as escadas ele estava de frente para o fogão. Me sentei e logo depois ele se sentou também.

— Como foi seu dia? — Ele perguntou.

— Como sempre. — Respondi. — Eu só fico em casa, você sabe. Mas você trabalha então... Como foi o seu dia?

— Igual. Um cara foi preso por roubar refrigerante de uma loja do shopping.

Isso mesmo, aqui tem shopping, mas não fica muito perto de onde eu moro. Fica no centro da cidade e eu não costumo ir lá. Eu já fui, claro, só que há muito tempo.

— Refrigerante? Sério? Não tinha algo realmente útil pra ele roubar não?

Meu pai riu.

— Pois é, eu também acho.

Ficamos um pouco em silêncio, mas eu volto a puxar assunto.

— Ô pai?

— Sim?

— Eu estava pensando e... Já está na hora de eu procurar um emprego, não acha?

— Não, não acho. — Responde indiferente.

— Mas pai, daqui a um ano eu vou entrar para a faculdade, tenho que ter dinheiro para pagar.

— Não se preocupe com a faculdade, eu pago.

— Você não pode lidar com tudo sozinho. Tem que me deixar crescer.

Ele pensou um pouco.

— Quando você entrar na faculdade, conversamos sobre isso, eu prometo. Mas por enquanto eu cuido de tudo.

Eu sabia que não adiantaria insistir, meu pai é cabeça dura. Daqui a um ano eu entraria para a faculdade de astronomia e ele teria que me deixar trabalhar, ele gostando ou não.

Termino de jantar e vou para meu quarto. Pego um livro e começo a ler, até pegar no sono.

Tendo sonhos bizarros. Deixando meu subconsciente ser levado pela minha imaginação.

•~•~•~•~•~•

Hey, pessoas!!
Como eu já havia dito, não tenho data para postar o próximo capítulo.

Até mais!!

Coração De GeloWhere stories live. Discover now