Capítulo 28

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Depois de muito conversar e comer, porque ninguém vive sem comida, não é mesmo? Nós acabamos pegando no sono

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Depois de muito conversar e comer, porque ninguém vive sem comida, não é mesmo? Nós acabamos pegando no sono. Surpreendentemente eu não tive sonhos ruins, como os que eu tive desde que fui praticamente sequestrada, na verdade, acho que não sonhei com nada, mas dormi tranquilamente nos braços do Zac.

Algum tempo depois, acordei bocejando. Estava cansada mentalmente e fisicamente, meu estado era deplorável e eu me sentia um caco de vidro quebrado, mas estava viva e tinha Zac do meu lado, que de um modo estranho fazia com que eu me sentisse segura, então estava tudo bem. Ou quase tudo.

A cabeça dele estava pousada sobre a minha, levantei ela devagar e olhei para ele. Tão calmo e sereno, tão... Lindo.

Fiquei por longos segundos apenas o observando enquanto seu peito subia e descia com sua respiração pesada. Subi meu corpo mais um pouco e cheirei seu pescoço, tinha um leve aroma de... Não sei, baunilha? Depois comecei a dar delicados beijinhos, a pele dele era surpreendentemente macia, confesso que fiquei surpresa.

Percebi os pêlos dele se eriçando e ele encolhendo o pescoço. Sorri diante da reação dele. Continuei o beijando e subi até seus lábios, os dele se entreabriram automaticamente.

— Mas você é uma provocadora... — Sussurrou enquanto dava um sorrisinho lindo de lado.

— Eu tenho alguns dons.

Ele se sentou na cama e se espreguiçou, bocejando.

— Que horas são?

Olhei no meu relógio.

— Quatro e dez.

— Putz... Se importa se eu sair agora?

— Claro que não. Mas para quê?

— Vou caminhar um pouco, esfriar a cabeça. Estou estressado... Quer ir comigo?

— Não posso, lembra?

— Ah é... — Ele coçou a cabeça. — Então eu já vou. A gente se vê mais tarde?

— Se você quiser... — Ele deu uma risadinha e eu sorri.

— A gente se vê então. — Beijou os meus lábios. Um beijo apaixonado e um tanto faminto, capaz de fazer qualquer um ficar de pernas bambas.

Quando se afastou, piscou para mim e saiu pela janela.

— Existe porta, tá legal?! — Gritei, sem ter certeza de que ele tinha me escutado.

Suspirei.

Estava com uma sensação muito ruim no peito, estava triste, com medo, confusa... Não queria nem ver onde aquela história toda iria parar.

Balancei a cabeça e fui ao banheiro tomar um banho frio. A água estava trincando, mas talvez me fizesse bem. Depois de me acostumar com a temperatura, deixei meu corpo relaxar enquanto sentia a água gelada escorrer pela minha pele. Água sempre foi meu calmante de quando eu estava estressada, e naquele dia eu estava louca para matar um, e esse um provavelmente seria o Tyler.

Coração De GeloDonde viven las historias. Descúbrelo ahora