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Após a morte da mãe, Mandy Donovan cresceu aos cuidados de seu pai. Isolada e sem amigos, ela não acha que há possibilidades de conhecer pessoas novas no momento. Mas isso muda quando Zac Trayne, uma rapaz de vinte anos e chei...
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Capítulonãorevisado!
Duas semanas. Zac e eu não nos falamos há duas semanas!
Toda vez que eu o via, ele me ignorava, fingia que não me via, parecia até que estava fugindo de mim. E eu estava super frustrada pois, ao que tudo indicava, estávamos de volta à estaca zero.
Já tinha me acostumado à companhia dele, ao jeito fechado dele, ao seu humor bipolar... e confesso, estava sentindo falta.
Era uma sexta-feira, eu estava em minha escrivaninha, desenhando uma garota de pernas cruzadas, corpo curvado e cabeça abaixada, como se estivesse chorando. Aquela era eu.
Me sentia totalmente confusa. Trazer a morte da minha mãe à tona ainda mexia comigo, e a reação de Zac com relação à tudo o que contei só me deixava ainda mais intrigada.
Após um bom tempo desenhando, simplesmente larguei o lápis e saí apressadamente do meu quarto. Meu pai não tinha ido trabalhar, estava na sala lendo o jornal.
— Ei, ei, princesa. Calma aí. Onde vai com tanta pressa?
— Eu... preciso ir falar com o Zac, pai. Só isso?
Ele fez uma expressão preocupada.
— É grave? Você desceu as escadas que nem uma bomba.
— Não, não se preocupe. Nada demais.
Deixei um beijo no topo de sua cabeça e saí.
Fui andando decididamente até a casa do meu vizinho esquisito, porém, quando estendi o braço para bater na porta, travei.
— Qual é, Mandy? É só bater. Não é difícil. — Respirei fundo e bati na porta.
Em pouco tempo, o próprio aparece, vestindo uma calça moletom preta e sem camisa.
Por que tão lindo, meu Deus?
— Mandy? — Levantou uma sobrancelha. Eu iria respondê-lo, mas fiquei igual uma idiota de boca aberta olhando pra ele. — Mandy, está me escutando?
Ele estalou os dedos na minha frente e então eu despertei.
— Hã... Estou.
— Quer alguma coisa?
— Sim, falar com você.
Notei que ele ficou desconfortável.
— Sobre?
— Você.
— Seja clara, por favor.
— Okay. Posso começar pela parte em que estamos conversando na minha casa, eu conto sobre a minha mãe e do nada você surta e para de falar comigo.
