Capítulo 5

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Depois do Zac ter me ajudado a sair da floresta, prometi pra mim mesma que só correria pelo caminho normal, pois apesar de não ter sido tão ruim assim conversar com ele, eu ainda não gostava dele, e nem queria me aproximar

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Depois do Zac ter me ajudado a sair da floresta, prometi pra mim mesma que só correria pelo caminho normal, pois apesar de não ter sido tão ruim assim conversar com ele, eu ainda não gostava dele, e nem queria me aproximar.

As pessoas são estranhas... Nos decepcionam, se afastam de repente, nos abandonando. Não existe essa coisa de amigos.

Por isso, o melhor é não se apegar. Antes um coração vazio do que um coração partido.

Quando anoiteceu, fui para o meu quarto e fiquei por lá mesmo, só desci para jantar com meu pai. Passei o tempo mexendo no celular, mas não muito tempo depois, eu adormeci.

                          ∆

Eu estava num lugar desconhecido, parecia uma floresta como aquela em que eu me perdi; estava procurando por alguém, e então eu começo a gritar pela minha mãe.

- Mãe! Cadê você?! - Ninguém respondeu, tudo estava no maior silêncio. - Mãe!!! Onde a senhora está?!

Até que eu ouço um grito arrepiante vindo do outro lado da floresta.

- Mandy! Filha!

Corro até lá pra ver, na velocidade da luz!

Minha mãe está envolta de alguma coisa preta. Ela olha no fundo dos meus olhos, e vai fechando os seus, pois aquela coisa estava a matando. 

Minha mãe foi desaparecendo aos poucos, se tornando pó.

- Não!!! 

Eu acordo assustada depois do pesadelo horrível.

Meu pai entra no quarto, desesperado, com certeza meu grito o fez acordar.

- Mandy! Tá tudo bem por aqui?

- Ela estava lá, pai, eu a vi!

- Quem estava aonde?

- A mamãe! Ela estava lá e algo a matou!!!

- Shh. Calma. Foi só um pesadelo. Já passou.

Ele se sentou ao meu lado e me abraçou, beijando o topo da minha cabeça. Me agarrei à ele com força, ainda chorando muito.

Fiquei abraçada com meu pai, chorando, até dormir de novo.

Pela manhã, eu acordei com uma baita dor de cabeça, acho que o pesadelo de ontem à noite mexeu com os meus neurônios.

Levantei, escovei os meus dentes, troquei de roupa, pus uma calça jeans desfiada no tornozelo e um blusão, deixei meu cabelo em um coque frouxo e fui para a cozinha. Meu pai já havia ido trabalhar, comi apenas uma maçã.

Minha mãe sempre dizia que eu acabaria ficando desnutrida por comer tão pouco.

Bom, nunca aconteceu.

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