❗Sujeito à alterações❗
Após a morte da mãe, Mandy Donovan cresceu aos cuidados de seu pai. Isolada e sem amigos, ela não acha que há possibilidades de conhecer pessoas novas no momento. Mas isso muda quando Zac Trayne, uma rapaz de vinte anos e chei...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Meu aniversário de dezenove anos seria dentro de alguns dias... Mas do jeito que as coisas estavam desde que Zac me contou a verdade, provavelmente eu não chegaria lá.
Lá estava Tyler. Alto, cabelos claros, porte grande e bonito e com o olhar maléfico.
O quê podia ser pior?
Bom, pelo menos ele estava sozinho.
— O quê você quer? — Perguntei, já quase fechando a porta.
— Não vai me convidar para entrar?
— Nem ferrando. Eu quero que você saia. — Tentei soar o mais autoritária possível.
— Você não está em condições de ordenar nada, princesa. E aí? Posso entrar?
— Já disse que não. Sai agora. — Tentei empurrá-lo, mas ele era grande e forte demais. No momento em que encostei minhas mãos nele, o mesmo pegou meu braço e me virou de costas, colocando o braço no meu pescoço. — Mas que droga, me solta!
— Não percebe que você não é nada perto de mim? — Falou no meu ouvido, enquanto apertava mais minha saída de ar. — Vai ser uma coisa rápida, é só você deixar eu quebrar esse seu lindo pescoço e pronto. Te deixamos em paz.
Em um momento de descuido dele, me desvencilhei e dei um joelhada em seus... países baixos.
Seu olhar para mim era de fúria enquanto ele se contorcia, aproveitei suas dores e corri de volta para dentro de casa, fechando a porta. Ofegante, comecei a arrastar os móveis para encostar na porta, mas antes mesmo que eu chegasse, ele a abriu de uma vez só, me dando o maior susto.
— Acha mesmo que iria me chutar justo lá e ficaria impune?! — Ele gritou.
Dei alguns passos para trás, já procurando algo para apunhalá-lo.
— Não chega perto de mim... — Meu coração batia aceleradamente. O medo tomava conta de mim mas tentei parecer o mais corajosa possível.
— Ou o quê? Vai chorar? — Ele começou a rir. — Você é tão fofa... Mas tão intrometida. Uma pena. — Foi se aproximando a passos lentos, enquanto eu ia me afastando. — Seu pai vai sentir falta.
Então me virei e tentei correr para a escada, mas o idiota me puxou pelo cabelos, me fazendo cair e as minhas costas baterem com tudo no chão. A dor foi intensa.
Eu não deveria ter descartado a ideia de cortar meu cabelo...
Ele saiu me puxando pela sala, se continuasse arrancaria meu couro cabeludo fora.
— Ai, me larga, caramba! — Minha voz estava presa na garganta por causa da dor.
— Você não quer destruir a sala do seu pai, não é? Prefiro acabar com você aqui na varanda mesmo. — Então ele me levantou e no mesmo momento eu fiz um movimento esquisito e lhe dei um soco no rosto. Um dos mais fortes que eu já dei na minha vida... Eu nunca dei um soco em alguém... não importa, o soco foi forte e eu senti em mim. A pele dele ficou vermelha e seu cabelo claro foi parar no olho.