•Mantenha seus inimigos pertos, mas não tão perto assim•

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Josh POV

No segundo dia nossos professores haviam organizado uma visita a um Museu de arte, para ser bem sincero eu já estava cansado de todos esses lugares em New York, eu conhecia a cidade muito, morei aqui por alguns anos com o meu pai e ainda lembro de todos os lugares.

Quando terminei de guardar meu lanche na minha mochila Any estava na sala super animada falando no celular em português. Ela era linda ,mas eu tinha que manter em foco que talvez fosse uma possível ameaça.

Antes que pensem que eu quero exterminar bruxos fortes como meu pai entenda que eu não sou assim, acho que não precisa existir alguém como meu pai , mais poderoso que outros, mas já que existe também deve existir uma pessoa com o mesmo poder , mas com um pensamento oposto, para existir um equilíbrio.

Meus irmãos pensam exatamente como meu pai, tanto que foi ideia deles que eu me aproximasse de Any pra ficar "de olho" nela, já que segundo eles eu era o melhor pro trabalho, mas na verdade o Bailey não queria colocar sua reputação de solteiro cobiçado em risco e o Noah não queria problemas com a Sina.

Quando digo que Any é uma ameaça , ela no máximo ameaça meu estilo de vida , devo admitir tem um certo conforto e privilégio em ser o filho do mais bruxo do mal do mundo, mas eu posso viver sem isso se significar não colocar a vida de uma pessoa em risco.

Um dos monitores de quarto bateu na nossa porta e gritou que estávamos atrasados, Any pareceu notar que havia passado mais tempo do que necessário no celular e desligou o aparelho envergonhada, a segui quando ela saiu rapidamente pela porta , ao chegar no lodge faltavam apenas nós e as gêmeas, mas aquelas duas sempre estão atrasadas, elas conseguiram fazer essa proeza mesmo estando com roommates diferentes. Um dos professores do primeiro ano começou a passar as informações de segurança e eu entrei no modo automático ignorando tudo há minha volta e seguindo a multidão como um zumbi. Eu só voltei a realidade quando Any estalou os dedos em minha frente pra me entregar meu crachá de visitante. Ela não fez nenhuma pergunta, particularmente eu gosto disso nela , não me sinto forçado a me comunicar como quando estou com todas as outras garotas dessa escola.

O museu estava vazio por ser segunda feira, nesse dia geralmente não tem visitação, exceto quando os visitantes precisam acessar o subsolo onde fica o Museu de história do mundo mágico, esse era o nosso objetivo hoje , mas não impediu o guia de nos mostrar alguns Monet e Van Gogh.
Durante a nossa caminhada as gêmeas, meus irmãos e Sina se juntaram a mim e Any formando um pequeno grupo, deixamos as garotas andando na frente e diminuímos o passo para ficar um pouco atrás.

- O pai ligou , ele quer encontrar com a gente. - Noah disse.

- Quando? - Perguntei.

- Tipo agora, ele tá lá embaixo na ala dos dragões, temos que ser rápidos antes do guia chegar lá.

Usamos uma das entradas secretas para acessar a ala dos dragões, a melhor parte do mundo mágico em minha opinião é que ele estava escondido muito há vista de todos então era comum lugares com entradas secretas que enganavam muito bem os mundanos. Quando chegamos ao nosso destino meu pai estava sentado perto de um espécime de dragão japonês, ele parecia ter envelhecido um pouco depois da última vez que eu o vi , ele está fugindo sem parar a uns 5 anos e isso fez as visitas dele um pouco menos frequentes.

- Oi pai. - Dizemos em uníssono.

- Vocês estão ótimos meninos. - Ele disse sorrindo. - Tenho uma nova missão pra vocês, especialmente você Josh.

***

Alcançamos o grupo quando estavam entrando na parte da segunda guerra mundial, ninguém pareceu ter notado nossa ausência. Depois de mais uma hora naquele museu incrivelmente entediante finalmente fomos liberados para aproveitar o dia, decidi que queria ir comer uma pizza digna de Nova Iorque.

Noah foi comigo, afinal Sina havia o trocado por uma noite das garotas , quando chegamos no local pedimos uma pizza grande e nos sentamos em uma mesa.

- O que você pretende fazer com a Any? - Ele perguntou.

- O que o pai disse, ficar de olho nela.- Eu disse indiferente.

- Tente não se apaixonar.

- Como se isso pudesse acontecer. - Eu ri.

Notas da autora:
Primeiramente queria me desculpar por não ter postado nada semana passada, eu literalmente esqueci, sou uma pessoa muito lerda que tem duas contas e quando deixa logada em uma esquece que a outra existe então foi isso que aconteceu.
Espero que tenham gostado do capítulo e em breve tem mais.
O que acharam do lyric video de What are we waiting for?

Forbidden Love • Beauany • Livro 1Where stories live. Discover now