Forbidden Love • Beauany • Livro 1

• Culpado •

Notas da autora:
Oi gente, o capítulo dessa semana não demorou muito.
Queria dizer que eu tô começando uma fanfic nova Noart e se quiserem ler é só procurar ela no meu perfil.
Esse capítulo é bem pequeno por que eu precisava mostrar o que o Josh estava pensando/sentindo e como não gosto de colocar ponto de vista de dois personagens em um único capítulo esse ficou pequeno, mas o próximo vai ser maior.

Josh POV

Eu não fiz isso.

Embora eu ache que a minha palavra não valeria de nada nesse momento, principalmente em uma sala com mais de 40 alunos que têm certeza que eu sou o incendiário maluco que colocou fogo no prédio da escola.

Eu geralmente não me importo com o que os outros pensam de mim , mas ver o olhar de Any quando foi anunciado que todos os dominadores de fogo eram suspeitos foi de partir meu coração, eu não acredito que parte dela pense que eu sou o culpado.

Entendo que existe uma reputação que me cerca e a mesma não é das melhores, mas as pessoas não são inocentes até que se prove o contrário? Não é justo que todos me julguem pelas coisas que meu pai ou o eu do passado fizeram.

Deitei me na cama improvisada  com as poltronas da sala de conferência. É de se esperar que uma escola de magias teria um calabouço para trancar as pessoas que fizessem algo errado como nos filmes ,mas aqui as coisas não eram assim. Ninguém nunca havia feito algo desse porte então a escola não tinha uma estrutura ou local apropriado para enfiar uma grande quantidade de pessoas por tempo indeterminado, então a sala de conferência acabou sendo esse local. Ali haviam acentos para 100 pessoas então a maioria de nós juntou algumas poltronas e fizemos camas provisórias, já que passaríamos umas boas horas naquele lugar.

Eu conhecia poucas pessoas ali , embora passasse uma boa parte treinando com eles , a única pessoa que eu convivia de verdade era Sina e no momento ela estava no celular conversando com Noah. Peguei meu celular e espera encontrar pelo menos uma mensagem, pelo menos uma pessoa que realmente se importava comigo, mas por mais que eu quisesse eu estava sozinho e talvez seja assim que tenha que ser.

Passaram-se horas até que meu celular deu um sinal de notificação, já estava esperando que você o aviso de baixa bateria, fiquei surpreso ao ver o nome de Any no meu visor indicando uma mensagem.

Any: Como estão as coisas aí?

Eu: Entediantes.

Any : Deve ser um saco ficar preso sem ter feito nada.

Eu: E é , mas até que estou lidando bem com isso ,pelo menos estou melhor que a Sina que está há umas 2 horas gritando com meu irmão em alemão pelo celular.

Any: o Noah fala alemão?

Eu : Acho que não , pelo menos assim ele não deve saber que ela provavelmente está xingando ele.

Any : Eu tenho que ir , recebemos alguns materiais para estudar e suprimentos básicos , estou tentando organizar tudo no seu quarto, que agora é meu também.

Eu: Boa sorte em tentar encontrar algum lugar pra colocar qualquer coisa naquele quarto.

Any: Não se preocupe, eu sou boa com essas coisas. Uma última pergunta, você não fez isso,né?

Uma facada doeria menos, ela realmente não confia em mim.

Eu: me ofende que você ainda tenha que perguntar isso. Mas não eu não fiz nada eu estava jogando basquete com os meus irmãos na hora, quando saímos da quadra já havia fumaça e fogo por todo o prédio.

Any: Eu só precisava ouvir isso de você pra ter certeza, vou falar com a Guardiã Julya, talvez tenham filmagens de vocês na quadra e sirva pra te inocentar.

Eu : Obrigado, Any. Qualquer coisa eu estou aqui.

Eu adormeci em algum momento durante a tarde , eu não havia dormido direito durante a noite, todos os barulhos me faziam acordar. Não precisava de uma investigação para saber que o incêndio era intencional e eu sabia que o culpado provavelmente nem estava naquela sala, meu pai queria Any e qual a forma mais fácil de retirar uma aluna de uma escola de alta segurança sem causar um alarde?

Felizmente Any foi esperta o suficiente para escapar do prédio e eu conseguir chegar antes de um dos capangas do meu pai infiltrado como aluno. Cada minuto que eu passava preso nessa sala era perigoso para Any e eu só conseguia pensar que eu precisava fazer o possível para protege-lá.