Prefácio

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Era uma noite fria de inverno de 1830 em Londres, justo no momento em que em uma pequena e simples casa germinada em uma rua de Mayfair ocorria um roubo, um jovem homem brigava por seu patrimônio e uma mulher chorava devido ao susto,e instantes depois quando tudo ficou em silêncio. Um grupo de homens vestidos com uma capa preta saíram apressados da casa levando consigo os poucas joias que havia na residência, e se perderam entre as sombras e a neblina.

Ninguém naquele instante havia percebido o tal ato, naquela noite os vizinhos não se encontravam em casa porque todo mundo havia ido passar o Natal em Kensington. Foi cerca de uma hora depois quando uma mulher passava pela rua naquele momento acabou escutando um choro inconsolável de um menino e ao se apressar até a porta um homem com os olhos azuis; que não passava dos trinta anos, a deteve quando saía da casa com o menino que tinha por volta dos três anos em seus braços.

- "Aonde você está levando ele?" - a mulher perguntou tentando ver o interior da casa.

O homem sorriu amavelmente.

- "Eu decidi dar uma volta com ele para tranquilizá-lo, sei que é de madrugada, mas ele é uma criança bastante inquieta." - o homem respondeu.

A mulher olhou para ele em dúvida mas depois disso fez uma reverência ele se afastou. O homem esperou que a mulher se perdesse pelas ruas escuras e voltou a entrar na casa.

A casa por dentro estava um verdadeiro desastre, os móveis estavam derrubados no chão, haviam vidros quebrados e na sala de estar, estendido no chão estava o corpo inerte de um homem, o qual tinha uma profunda ferida no pescoço e sobre as escadas estava uma jovem mulher de cabelos e olhos castanhos que ainda respirava fracamente e chorava em silêncio enquanto olhava para o menino que estava dormindo e para o estranho que o carregava em seus braços.

- "Te prometo que ele ficará bem." - o estranho disse se aproximando dela, então a mulher esticou o braço tentando tocar no menino, mas Ele olhou para ela sem expressar nenhuma sentimento e saiu pela porta da frente, justo no instante em que ela morria.

Falsas Impressões (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora