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Jungkook p.o.v.

A semana de férias com a minha mãe se tinha passado e a nossa última semana aqui estaria agora a chegar.

Ficava triste quando pensava em regressar a casa com tanto tempo ainda de férias mas por outro lado compreendo que Jihyo também vai tirar férias e quer estar com o filho.
Esta semana foi mesmo muito divertida.

Fomos à praia quase todos os dias o que fez com quem a minha pele e a de Jimin já ganhasse uma coloração diferente. Aquele maldito provocador meteu se apenas de calções curtos e justinhos, deitado na sua toalha a passar um óleo pelo corpo.

Mas fez questão de o fazer enquanto me encarava com a maior cara de safado que já vi. Depois decidiu pedir que lhe passasse aquele óleo pelas costas. Foi o meu pecado, esfregar de forma tão sensual as costas do meu namorado.

Se estivéssemos ali sozinhos era um acontecimento certo a uma mão deslizar para o seu rabo e começar a massagar nesse lugar. Tive de conter os meus pensamentos senão acabaria como uma ereção chata que não poderia resolver.

Ultimamente ando muito sensível não sei o que se passa comigo. Felizmente Jimin tem me ajudado, nunca me canso dos nossos momentos íntimos, era algo que deveríamos fazer com mais regularidade já que somos jovens.

Não que não o façamos com regularidade, mas poderíamos fazer mais. Não me chamem de safado que aposto que vocês também já sentiram isso. Somos jovens com desejos e vontades que precisam de ser supridas.

A nossa sexualidade faz parte de nós. Não é motivo para ter vergonha.
Deveremos é usá-la de forma responsável e nunca prejudicar mos a nossa saúde.

                                *

A música estava muito alta, parecia o que meu coração ia saltar do peito. Não estava habituado a ter tanto barulho e tanta gente a dançar descontroladamente à minha volta.
-Vamos dançar Jungkook.

Aceitei o seu pedido pois sabia que ele já tinha bebido um pouco e o meu pequeno é sensível ao álcool e se não atendesse aos seus pedidos iria ser pior. Fomos dançar os dois para o meio das pessoas.

Jimin dançava contente aproveitando a pista de dança como se fosse o último dia da sua vida. Quando as músicas começaram a ficar melhores e o ambiente cada vez mais sensual, Jimin começou a agarrar se ao meu corpo.

Entendi que estava na hora de ir andando antes que as coisas começassem a ficar mais quentes do que já estavam.
-Anda Jimin vamos sentar nos.
-Mas está tão bom aqui Kookie.

Não podia acreditar que alguma vez achei que aquele pequeno diabrete não se ia dar se tão bem neste ambiente de festa. Quando o consegui convencer a sentar se no nosso lugar, dei lhe um copo de água e ele pareceu estar melhor.

-Preciso de ir a casa de banho Kookie.
-Está bem.
Acompanhei o e ele conseguia andar perfeitamente bem, não tinha bebido assim tanto mas a minha preocupação e o meu sentimento de o querer proteger é maior.

-Precisas de ajuda?
-Não. - ele disse e entrou para a casa de banho. Eu fui de regresso até aos nossos lugares pois tinha me esquecido do meu casaco e acabei por demorar por causa das pessoas.

Depois entrei dentro da casa de banho de novo. A porta onde Jimin tinha entrado estava agora aberta e como estranhei aproximei me.
-Está tudo bem amor?
Não queria acreditar no que os meus olhos estavam a ver.

Sem conseguir mexer um músculo do meu corpo o barulho da música alta ficou abafado e eu deixei completamente de o ouvir. Naquele momento podia passar um comboio mesmo ao meu lado que eu não notaria.

SilenceWhere stories live. Discover now