Capítulo 5

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Claire tinha arrumado a sala, empilhando todos os brinquedos no canto. Os pedaços de
cereais estavam no lixo, exceto pelos farelos. Ela Teria de perguntar a Jamie onde ficava o aspirador, de modo que pudesse deixar o tapete limpo. Trabalharia as habilidades de limpeza de Brianna da próxima vez. A garotinha precisava mais de uma soneca do que de uma lição. Brincar com ela, sentir um elo se formando, era tanto uma bênção quanto uma dor que ela
não podia começar a traduzir em palavras. Portanto tempo, sonhou em ter uma família, mas isso não era para ser. Ela não pensava que este trabalho seria tão intenso, entretanto, talvez fosse a combinação do bebê e do homem que deixava seu estômago cheio de nós. Apesar De irritadiço, Jamie era muito sexy. No começo, a atração instantânea por ele se sobrepôs à ansiedade de trabalhar com uma criança. O homem era ardente, não havia como negar. E quando ele falava com aquele sotaque,
ficava ainda mais sexy. Mas não havia nada como vê-lo segurar a filha linda, o jeito como ele a olhava com todo o amor do mundo. Algo sobre observá-lo com a guarda baixa havia feito Claire se derreter ainda mais. Quando os passos de Jamie soaram na escada, ela estava na pia da cozinha, lavando o
copo de Bree. Colocou-o no escorredor e enxugou as mãos no jeans. Não tinha ideia de com que humor ele estaria, ou como ele reagiria, uma vez que eles estivessem sozinhos.
Ele a mandaria embora apenas por causa da bagunça? Uma boa primeira impressão era tudo, e ela provavelmente a estragara. Jamie lhe dera até o fim do dia como teste, mas talvez ela não chegasse tão longe. Não havia plano B, portanto, se ele estivesse zangado e a mandasse embora, ela não teria muita escolha.
No momento que ela virou-se, ele estava rodeando o Balcão central. Mesmo no espaço aberto da cozinha, o homem parecia dominar o cômodo. Ela deu um passo atrás, suas costas colidindo com a extremidade do
balcão.
- Ela dormiu? - perguntou ela, tentando manter a voz firme, embora estivesse nervosa.
- Sim. - Olhos penetrantes a prenderam no lugar, enquanto ele descansava uma das mãos sobre o balcão de granito. - Nós precisamos conversar enquanto ela está dormindo.
Engolindo em seco, Claire assentiu.
- Eu preciso limpar o tapete primeiro . disse ela, sabendo que ele provavelmente reconhecia a tática de adiar o assunto.
- Eu não sabia onde você guardava o aspirador de pó.
- No quartinho dos fundos, pegarei mais tarde.
Oh, isso não era bom. Uma imagem de seu Tio surgiu em sua mente. Ela havia prometido a ele, antes que falecesse, que a Agência continuaria funcionando e prosperando. Então, amor entrou no cenário... ou o que ela pensava ser amor. Como podia ser tão ingênua para confiar num homem com
sua vida e com os negócios de sua família, e não ver que ele era um mentiroso ganancioso?

Jamie inclinou-se contra o balcão e cruzou os braços sobre o peito.
- Por que só uma sacola?
A pergunta a tirou de seus pensamentos. Era Sobre isso que ele queria começar a falar? Sua
bagagem?
- De quantas sacolas eu preciso?
- Você mandará buscar mais pertences? -perguntou ele.
Claire meneou a cabeça.
- Eu tenho tudo que preciso. Está me dizendo que vou ficar?
Quando ele passou uma das mãos pelo cabelo desalinhado, um delicioso aroma de madeira veio direto a suas narinas.
- Eu quero discutir o período de experiência.- disse ele, mudando o peso de lado com uma careta - O contrato que nós mencionamos
ao telefone era por seis meses. Eu lhe darei um mês para provar que é adequada para o trabalho, sendo que a qualquer momento o acordo pode ser cancelado.

Alívio a inundou em ondas. Ela
definitivamente o conquistaria em um mês. Era boa no seu trabalho,
aquilo era tudo que ela sabia fazer. A ironia da situação, quando relacionada com seus esforços pessoais, não lhe passou despercebida.
Na verdade, cuidar de crianças não era tudo que ela sabia, mas era o que pagava suas contas.
Cozinhar era um hobby, uma terapia, mas não manteria suas contas em dia por mais que apreciasse a atividade.
- Parece justo. - Ela descansou as mãos de cada lado de seus quadris, segurando na extremidade do balcão.
- Eu sei que concordamos com compensação. - continuou ele como se conduzindo uma reunião de negócios, e não como se estivesse em sua cozinha, a tensão sexual vibrando entre eles. - Eu lhe darei metade agora e a outra metade no fim dos seis meses, se você ficar. Entre agora e o sexto mês, pode haver incentivos ao longo do caminho. Bônus.
- E se eu for embora no final deste mês?
Jamie deu de ombros.
- Neste caso, pegue a primeira metade do dinheiro e vá. Sem incentivos.Metade do dinheiro era melhor do que dinheiro nenhum. No entanto, ela precisava do
valor total para pagar a dívida e
reativar a agência. Este emprego salvaria seu negócio e a levaria de volta para onde ela precisava estar, então, Claire se certificaria de
impressioná-lo com suas habilidades. Ela era uma excelente cozinheira. Certamente, esse seria outro ponto a seu favor.
Que homem solteiro não gostava de alguém que lhe preparava refeições quentes pronta todas as noites?

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