I must occupy my mind.

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Acordei pensando que tudo tinha sido um sonho, um sonho tolo, mas quando abri o olho vi que tinha acontecido e eu dormi aqui, infelizmente eu fui um babaca outra vez, mas dessa vez não tem comparação.
Amber estava do meu lado no colchão, estava claro, ou seja; já era manhã e tudo estava movimentado lá fora. Merda.
— Ei, Amber. - Empurrei pra que ela acordasse.

— Oi. - Ela disse baixinho.

— Acorda, já é de manhã.

Ela passou as mãos nos olhos e depois no cabelo levantando.

Levantei também, fui olhar pela janela se tinha muita gente lá fora, sorte que não, apenas algumas pessoas.

— É... você vai primeiro. - Disse.

— Hum... ok. - Amber ia saindo, mas antes eu parei ela.

— Amber, eu... - Ela me interrompeu.

— Tudo bem, Carl, não precisa falar que "não significou nada".

— Não era isso que eu ia dizer.

— Ah, não? Então significou algo? - Ela sorriu.

— Não, claro que não, Amber, não significou nada. Foi apenas uma transa.

— Ah, tudo bem. - Ela diminuiu o sorriso. — Era o que então?

— Eu ia pedir pra você não contar a ninguém, mesmo, para o seu próprio bem. O pessoal aqui gosta muito da Eliza, se souberem, provavelmente vão me odiar e odiar você.

— Certo, tudo bem. Eu não irei contar.

Amber passou pela porta e eu a fechei, respirei fundo e me permiti desabar ali, me sentei no chão atrás da porta.

O que merda eu fiz? - Sussurrei com as mãos no meu rosto.

Na minha mente, aparecia todo tipo de imagem de Eliza, eu não aguento mais ficar longe dela. Já procuramos por todo lugar, cidades vizinhas, as comunidades... onde ela pode está? Eu não quero perder as esperanças, e agora isso, maldita hora que eu vim para esse arsenal.

Limpei as lágrimas que insistiam em sair e sai da casa, fechei a porta e vi Judith vindo em minha direção, me abraçando.

— O que tava fazendo?

— Eu fui pegar uma arma pra ir ao reino, mas acabei dormindo. - Forcei um sorriso de lado.

— Ah, por isso que o papai perguntou por você, que não tinha dormido em casa.

— Bom, ainda estou aqui - Sorri. — Daqui a pouco eu vou pra lá pra te ajudar no dever de casa, ok?!

— Eu vou brincar com a Grace, de noite você me ajuda com o dever.

— Então ta.

Observei Judith correr em direção a casa de Aaron, provavelmente chamar a colega para brincar, e eu fui pra casa.

— Ei, seu cuzão.

Virei, era Enid sentada na varanda da casa de Rosita e Daryl. Ela fechou um livro e colocou de lado.

— Ahn... oi?

-— Você é um babaca mesmo.

— O quê?

YOUR GHOST	 ✅Where stories live. Discover now