Be a woman

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Carl caminhou até o portão principal da comunidade, Aaron quem estava na vigia.

Depois de pegar uma boa arma no arsenal, uma mochila e alguns suprimentos, Carl saiu da comunidade a procura de uma loja de ferramentas e vidros. Mesmo com Aaron dizendo que mais tarde iria fazer uma tempestade forte, ele não o ouviu, dizendo que talvez nem acontecesse, e saiu assim mesmo.

Enquanto isso, em Alexandria: Eliza caminha até a despensa a pedido de Michonne. A mulher olha mais uma vez na lista que Michonne lhe entregou.
"Pó de café"
"Feijão"
"Açúcar"
"Tomates"
"Milho"
"Batata"
Era algumas das coisas que na casa dos Grimes precisava.

Eliza pega a chave do bolso e abre a porta, a deixando encostada e com a chaves na porta.
A mulher entrou e foi logo na direção da primeira coisa que viu, uma caixa de tomates. Abriu uma das sacolas que segurava e começou a escolher os melhores tomates.
Pronto.

Olhou novamente a lista e viu seu próximo ingrediente do lado: batata.
Fechou a primeira sacola e abriu uma segunda, escolhendo três batatas grandes, e fez o mesmo procedimento com a segunda sacola.
Eliza pegou tudo, exceto o pó de café e o açúcar que deixou por último, já que os mesmos estavam lá atrás da despensa.

Ela caminhou e, quando colocou a mão na embalagem do açúcar, ouviu o barulho da porta sendo aberta lentamente, ouviu passos distantes e então soube que não era uma pessoa atrás de comida. Eliza se escondeu do outro lado das prateleiras do café.

— Eu sei que você ta ai, sua vadia. - Eliza ouviu.
Era Amber. E com certeza ela estava armada, seja la com o que fosse. Seria burrice sair do esconderijo e tentar passar por cima dela naquelas condições.

— Sai do esconderijo, sua ratazana, eu te vi entrando, sozinha. - Pareceu importante destacar o sozinha na fala de Amber. — Primeiro, antes de ferrar com sua carinha de bonequinha eu quero dizer algumas coisas; primeiro: Carl não irá vir te procurar, ele saiu, segundo: ninguém ta fora de casa por causa do frio, vai ser difícil alguém chegar aqui ou ouvir o que acontece aqui. Terceiro: melhor você sair de onde esteja escondida, não vai doer. - Amber caminhava e se aproximava cada vez mais lentamente. — Ah, pra quem eu quero mentir?! Vai doer sim.

Eliza continuou calada, tentando pensar em algo pra sair dali sem ter que quebrar a cara de Amber, por mais que quisesse, agora não seria boa hora.

— Talvez você esteja se perguntando o porquê... eu sei que você sabe que eu e o Carl dormimos juntos e foi tão...bom... - Ela suspirou. — Você deve saber não é?! Aqueles beijos no pescoço, aquela pegada... mas, infelizmente foi apena uma vez, eu ia conquista-lo, mas você voltou...

Ela já estava perto o bastante, mais alguns passos iria ver Eliza. Então, sem mais delongas, Eliza fez isso ser mais rápido:
— Então você acha que se eu não tivesse voltado ele iria ficar com você?

Amber soltou uma gargalhada, e achou Eliza, apontou a arma que segurava diretamente nela, mas Eliza pulou pro outro lado, Amber nem se deu o trabalho de atirar.

— Isso tudo pelo Carl? Você acha que ele merece? - Eliza disse enquanto se escondia mais adentro da dispensa. Amber continuava caminhando lentamente atrás dela.

— Eu ia conquista-lo!!! - Amber grita.

— Certo, se você ta dizendo... mas saiba de uma coisa, se a gente vai brigar agora, eu não vou fazer isso pelo Carl, eu farei por mim. - Eliza para por um segundo. — E porque você merece uns tapas também.

Amber riu novamente.
— Para de fugir, vamos resolver logo isso. Isso ta começando a ficar chato, seja mulher. - Amber deu uma outra alta gargalhada.

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