capítulo 17

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Na Strix, nós éramos ensinadas que a nossa virgindade era o nosso bem mais precioso.

Isso era o que nos tornava puras e consequentemente especiais, únicas.

Bem...

Fodam-se eles.

Chris caminhou com passos firmes até mim, e eu senti a ansiedade afundar cada vez mais na minha barriga.

Eu tentava manter a pose de eu que estava no comando, com meu queixo erguido olhando para ele, mas vacilando toda vez que ele se aproximava.

Mas se Chris achou ao menos por um segundo desde o começo que nos conhecemos que um dia eu pediria por isso, ele estava errado.

Para mim, era importante parecer que eu estava no comando. Não queria que ele pensasse que eu estava desesperada por isso como eu realmente estou.

Eu queria que ele soubesse que eu estava fazendo isso como um espécie de caridade para ele.    

Pobre Chris, com tanta fome.

Não importando como a minha boceta  pingava por ele.

Ele é o mais vulnerável aqui, não eu.

Preciso estar no controle o tempo inteiro, se não tudo isso entre nós irá desabar.

— Mas… — Minha voz sai menos autoritária do que eu queria. — Mas não no Quarto. Eu não quero que seja lá.

Novamente, era para ser um tom esnobe, mas saiu um pedido.

Eu não gostaria da sensação que a Strix venceu. Isso só provaria que eu era apenas uma submissa como eles sempre afirmaram.

Chris pareceu não entender esse pedido, é claro, mas concordou.

Eu estou sentada no piano e ele tinha se aproximado o bastante e estava entre as minhas pernas. Conseguia sentir o calor do seu membro entre minhas coxas e virilha. Seus olhos encontraram os meus, tentando achar um sinal qualquer de excitação, invés disso ele só encontrou a mesma determinação de segundos atrás quando eu ordenei para ele me foder.

O que ele não sabia era que na mesma hora que aquelas palavras saíram da minha boca, uma voz na minha cabeça suplicava para Chris me foder duro como ele tinha feito com os seus dedos.

Suas mãos agarram meu quadril rudemente e fecham o espaço entre nós, fazendo seu pau encontrar a minha boceta.

Nossas bocas se abrem com a sensação das nossas intimidades se tocando, a ponta do seu pau roçando a minha entrada molhada, carne contra carne.

Mas nunca quebramos o nosso olhar.

O que me fazia sentir arrepios estranhos quando Chris me encarava desse modo. Como se tentasse desvendar algo, apenas me encarando como alguém encara uma pintura no museu. 

Fecho minhas pernas ao redor da sua cintura fechando qualquer espaço que pudesse existir entre nós e jogo meus braços ao redor do seu pescoço. Ele aceita o convite, agarrando e apertando as bochechas da minha bunda, me levantando e me carregando para o segundo andar.

Submissa - O Destino Tem Outros PlanosWhere stories live. Discover now