• Capítulo 07 •

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Kauã⚓

O coroa nem dá mais importância pra mim, eu até entendo que ele fica direto no trabalho pra dar o melhor pra mim.

Mas eu acho que também o melhor pra mim é ter o pai perto ta ligado.

Mad ele nunca tá.

Fica difícil de entender o velho, vive só no tráfico, ou se não tá está com alguma puta daqui do morro e me esquece assim no mundo.

Carol: Poxa branquelo, chama seu pai pra conversar, diz tudo o que tu ta sentindo sem abreviações! Quando ele perceber o que ele ta fazendo, ele vai voltar a trás e vai ficar mais presente.

Kauã: Sei ruiva, mas tu ta ligada que não é fácil assim, eu sempre vou ouvir ele falar que tá sem tempo e precisa sair ou voltar pra boca.

Carol: Você não vai deixar, tu vai puxar ele e vocês vão sentar para conversar sem discussão. É uma relação especial entre vocês, pai e filho pô, tu perdeu sua mãe cedo e agora só tem ele. Tirando sua tia e sua avó, mas ele é tudo pra você.

Kauã: Sei pô. Carai mina só tu me entende namoral mesmo- abracei a mesma e ela me faz deitar no seu colo começando a me fazer cafuné.

Carol é minha melhor amiga, ta ligado, ela sabe de toda minha vida e fica se fazendo de filósofa me dando conselhos.

Sempre quando eu tô com problemas assim e estou mal, eu broto aqui na casa dela, ela me faz bem sabe. Me deixa pra cima e me faz conseguir pensar.

Kauã: E aquele carinha que tu falou que ia sair com ele?

Carol: Qual?- se fez de desentendida enquanto tirava meus cravos, ela ama fazer isso.

Parece maluca mesmo.

Mas doi pra caralho, um dia eu acabei ficando vermelho de tanto que ela tirou e eu fiquei com dor.

Kauã: Pô não se faz de sonsa não, aquele playboy lá do asfalto que tu achou gostosinho e te chamou pra sair.

Carol: Breno?- assenti- Sei lá, eu gosto dele mas não sei se ele gosta de mim mesmo. A gente saiu ontem, foi legal, mas as vezes eu posso estar me iludindo com ele.

Kauã: Carai ruiva, quem não iria gostar de você. Tu é linda, filósofa- ela me deu um tapinha- Mina responsa, uma verdadeira 10/10 sem defeitos. Ele que vai perder se não ficar contigo, e pode ter certeza que se ele fizer algo contigo eu mato ele.

Carol: Eu não acho que ele seja capaz fazer algo comigo.

Kauã: Pode ser capaz, mas eu não vou deixar fazer nada contigo- me levanto do sofá- Mas agora eu vou ter que colar pra casa.

Carol: Lembra do que eu te falei, chama ele pra conversar- levantou me acompanhando até a porta.

Kauã: Pó deixa, fica bem viu?- ela assentiu.

Beijo sua testa lhe abraçando em seguida, depois saio da sua casa e monto na minha bicicleta e vou para casa.

Quando chego jogo a mesma no quintal da frente, entro em casa.

Indomável Where stories live. Discover now