Vitória🐚
A garota estava péssima, isso é um golpe maior que qualquer um. Assédio é crime e uma coisa horrível para o lado feminino, ainda mais pras meninas mais jovens que praticamente nunca contam o acontecido.
Eu já sofri isso, eu tinha quatorze anos, depois do acontecido eu contei tudo para meus pais. Eu passei dois anos fazendo justiça e procurando o sujeito que fez isso comigo.
No final acabei não conseguindo, a justiça parou com a investigação. Meu pai também, eu não admiti mas meu pai disse que era o certo a se fazer.
Eu acredito que um dia eu vou conseguir encontrar esse cara.
Vitória: Meu pai...quando eu tambem fui assediada me levou a uma psicóloga. Foi ótimo para mim me tratar, eu me senti um pouco melhor depois que fiz tudo o que ela pediu. Se quiser eu te levo, ou então o Kauã pode te levar nos dias.
Carol: Eu tô com medo, só vocês estão me ajudando, minha mãe nem vai ligar para mim. Esse pessoal do morro me olhando com outro olhar, as notícias correm rápido aqui.
Vitória: Você vai enfrentar todos, e eu estou junto com você, Kauã. Todos aqui dessa casa, estão aqui para te ajudar. Não vamos deixar ninguém falar de você, comentar merda sobre você.
Carol: Sabe, obrigada mesmo, você é a melhor pessoa que eu poderia encontrar e conhecer para me ajudar!- a mesma me abraçou mais uma vez.
Kauã: Eu não sou não?- ele entrou no quarto sorrindo com uma bandeja de sanduíche e suco.
Carol: Tu também meu branquelo- a mesma chamou ele que abraçou a mesma.
Kauã: Agora tu precisa comer, a veia lá tá arrumando uma toalha para você tomar um banho. Porque tu vai ficar aqui em casa até sua mãe voltar.
Vitória: Isso mesmo, você precisa descansar um pouco.
Carol: Tá né, se vocês tão falando.
Kauã: Eu tô mandando- ela sorriu levantando- Pode ir que depois eu deixo a toalha pra você.
Ela assentiu indo para o banheiro, fechando a porta, logo ouvi o barulho do chuveiro ligando.
Kauã deixou a bandeja em cima da cômoda.
Kauã: Valeu viu mina, por ter ajudado a ruivinha.
Vitória: Eu amei ajudar ela, saber que eu pude ajudar alguém que está sentindo o mesmo que eu senti.
Kauã: Tô ligado, ela vai ter que ficar aqui mesmo, se ela voltar pra casa e dizer isso para a mãe dela a mesma vai expulsar ela de casa.
Vitória: Super errado isso, a culpa não é dela, e sim do estrupador- ele assentiu- Mas me diz, tu gosta dela, não é?
Kauã: Ih fia, ta maluca? Eu não sabia que tu tava cheirando ai nas ruas não, ela é minha amiga pô, considero minha irmã que não tive.
Vitória: Sei, eu vi como vocês se olham, você sabe que pode me contar tudo.
Kauã: Quando eu tiver mesmo eu te conto, mas por enquanto e para sempre, seremos amigos apenas- acabei rindo e ele negou com a cabeça indo até o closet.
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Indomável
RomanceO amor trás consequências inevitáveis. Viver o amor proibido é mágico, você aprende o certo e o errado.