• Capítulo 16 •

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Lobão🐺

Abusada, esse é o nome que se dá aquela garota, acha que manda em mim, pode me dizer o que quiser e tals. Mas hoje eu vou dar uma lição nela.

Eu quero mesmo é esquecer meus problemas, as brigas que tão tendo entre eu e o Kauã. Me machuca pra caralho saber que tô magoando ele e tamo brigando. Sei que ele tem razão, mas poxa, fiz pensando nele.

Tiro esses pensamentos dando um gole na vodka sentindo a mesma descer pela garganta rasgando.

Magal: Ta maluco fei, pode voltar pro quintal de trás e leva tua irmã pra brincar. Toma conta dela, tu tem que tomar conta, ela é pequena, seu zérroela!- falava para seu filho, o mais velho.

Wendel: Porra pai, quero curtir a festa pô e tu me manda tomar conta da doidinha lá? Ela tem três anos já.

Magal: Quer que eu chame tua mãe?- o muleque bufou saindo- E vocês querendo ter filho- riu bebendo.

Rafinha: Eu só quero um para levar a história do meu sobrenome fei. Imagina ele nascer com meu rostinho, vai ser mó cat namoral.

Lobão: Vai ser judiada a criança.

Rafinha: O Kauã é adotado? Ele é mó bonito e tu com essa sua cara de defunto com paralisia facial com infecção- os caras riram alto.

Lobão: Vai zoando, não vem chorar quando ficar sem rola não. Ai que tu não gera descendente mesmo.

Magrão: Eu prefiro não ter agora não, tá muito boa minha vida de transa todo dia e noitada todo dia pra ter que tomar conta de bebê em casa e não poder chupar os peitos da mãe por conta do leite.

Raposo: Tu não sabe a pior, durante a gravidez a mina sempre tem surto.

Jp: Nem quero.

Magrão: Eu que vou surtar.

Rafinha: Eu só preciso de encontrar uma mina responsa pra produzir um, só tem puta nesse caralho de morro. Ai ele vai crescer gay querendo dá pra geral.

Magal: Tem várias minas ai no morro carai, só chegar chegando. Um dia tu encontra, fé no pai.

Eles continuaram conversando sobre esse assunto e outros que não dei tanta atenção. Fiquei apenas no meu canto com meu baseado e minha vodka, observando tudo com meu olhar quarenta e três.

Mais o que eu mais focava era na loirinha, puts, ela dançava bem rapá. Ainda mais com aquele micro shortinho que chamava a atenção do baile inteiro, soltei a fumaça da Narguile reparando nela descendo sensualizando e subindo empinadinha.

Dou o uma última golada na bebida e vou até a mesa enchendo com wisk.

Ainda de olho nela.

Hoje ela não me escapa, estando de cu doce ou não, quero ela em quatro paredes. Sentir ela.

- Oi gato, ta afim de uma?- uma morena veio em mim se apoiando no meu ombro e sorrindo com todo o oferecimento em si para dar seja quem for.

Lobão: Vaza, tô sem tempo pra puta.

Ela me olhou feio e saiu nervosa, volto até aonde os menor estavam, me sento na cadeira encostada na parede, me dava a visão de tudo ali.

Indomável Where stories live. Discover now