• Capítulo 11 •

33.5K 1.7K 575
                                    

Vitória🐚

Passei a manhã viajando e pensando em outra coisa, ou seja, Henrique e meu pai. Eu estou realmente dividida entre os dois, eu não vou conseguir escolher somente um lado.

Eu não digo que estou apaixonada pelo Henrique, mas digo que estou criando um sentimento amigo por ele.

Fiz tantas amizades no morro, e eu tenho amor pelo meu pai.

Realmente não sei quem escolher.

Sara: Eu estou morta de fome!- diz e paramos na fila da cantina, estávamos quase indo embora.

Só paramos por conta da fome.

Vitória: Eu nem tanto, só vou comer para tentar me acalmar. Sei que quando eu chegar em casa vou ouvir muito do meu pai.

Sara: Relaxa, ele só vai comentar contigo o acontecido. Se ele continuar reclamando tu volta pro morro.

Eu assenti pagando a mulher e pegando um hambúrguer com cheddar e uma garrafa de água.

Fomos andando até os banquinhos que tinha ali no "pátio", ainda era umas onze e quarenta.

Faltava alguns minutos para Henrique nos buscar.

Por enquanto ficamos conversando enquanto comíamos.

Logo assim que acabamos saímos da faculdade e ficamos esperando ele chegar na frente da mesma.

Vitória: Não é ele ali?- apontei para o mesmo que vinha na nossa direção arrumando o boné.

Sara: Sim!

Lobão: Eai? Vai querer que eu leve a madame para casa?

Vitória: Não precisa, só me deixa na rua do centro. Eu tenho que pagar algumas contas, eu vou a pé depois- digo arrumando a bolsa nas minhas costas.

Lobão: Ao k.o, eu te deixo na tua casa. Eu não tenho trampo agora não, eu te acompanho lá no centro.

Sara: Me dá o dinheiro do uber, e vocês vão de carro!- estendeu a mão para Henrique que lhe deu cinquenta reais- A gente se vê no domingo?

Vitória: Pode deixar que no sábado eu vou, eu durmo lá na sua casa e no outro dia nois vai pro churrasco juntas.

Sara: Beleza, tchau!- mandou beijo saindo dali e mandei outro para a mesma.

Lobão me olha e me puxa pelo braço e seguimos até o outro lado da rua entrando em seu carro.

Ponho meu cinto e ele liga o carro saindo em alta velocidade.

O silêncio tinha permanecido permitindo o barulho somente da música que tocava na rádio, não tínhamos o que falar, nois não nos batemos direito. Imagino que tudo o que ele fez era só educação, não por amor ou carinho, ou até por "amizade".

Lobão: Tá quieta por que?

Vitória: Eu?

Indomável Where stories live. Discover now