• Capítulo 47 •

16.6K 760 212
                                    

Duas semanas depois

Vitória🐚

Quando achamos que tudo voltou ao normal tudo inverte.

Começamos um briga insuportável aqui em casa. Nunca vi Henrique tão estressado como agora.

Jasmine veio com o papo que está namorando.

Ele ficou meio bravo.

Mas bastou ela contar quem é o indivíduo ele surtou, eu nessa história nem sei o que fazer.

Kauã: Caralho Jasmine, tinha tantos malucos aí pelo morro tu foi escolher justo o Rn?

Jasmine: A gente não manda no coração. Foi de repente...

Lobão: Mas o problema é que esse de repente pode fuder a gente. Tu já parou para pensar que esse imbecil tá se aproximando de você pro pai dele atacar a gente. Ele é um inimigo do morro filha, presta atenção.

Jasmine: O pai dele que é.

Lobão: Mesma merda, eu não quero ver você com ele. Entenda, eu quero bem de vocês e ele não, porque pode chegar amanhã eu, tua mãe ou teu irmão pode aparecer morto. E a primeira pessoa que eu vou desconfiar é dele, não quero.

Jasmine: Mas pai...

Vitória: Jasmine, ouça teu pai.

Ela levantou reclamando e saiu batendo pé.

Olhei para Henrique que ignorou totalmente e se jogou no sofá jogando vídeo game com Kauã.

Levantei indo para a cozinha para terminar de fazer a janta.

Desliguei o fogão e peguei uns pratos e coloquei em cima da mesa junto dos talheres.

Chamei os meninos e Jasmine também, ela desceu com cara emburrada.

Colocou a comida e sentou longe do pai.

Vitória: Tenho uma notícia.

Kauã: Tá grávida?

Vitória: Não Kauã, vira essa boca para lá, só vocês dois está de bom tamanho. Deus me livre.

Lobão: Até que não seria uma má ideia, imagina vir gêmeos. Temos é que aumentar essa família aqui.

Kauã: Já vou dizendo, vai se chamar Jubileu.- os dois riram.

Vitória: Seu Jubileu que vai ser cortado- Henrique riu dele- Olha, amanhã eu vou voltar a fazer meu curso de Medicina. E se Deus quiser, daqui um tempo eu me formo.

Lobão: Sério? Que bom vida, mas vai ser aquela parada que tu disse?

Vitória: Sim.

Jasmine: Cardiologista?

Vitória: Sim filha, sua avó era uma, então eu segui esse sonho. Eu me orgulhava super do trabalho dela, acaber herdando essa vontade de ser uma.

Kauã: Vai ser uma médica gostosa.

Lobão: Cala boca Kauã.

Sorri.

Vitória: Mas o negócio é, eu vou ter que trabalhar direto na pista.

Lobão: Por que? Tu pode muito bem trabalhar no postinho daqui do morro, não sei o por quê de ficar indo lá pra pista.

Vitória: Aqui no morro não dá Henrique, aqui é um postinho com um péssimo atendimento e nem tem emergência. Poucos médicos, e quase ninguém é atendido.

Lobão: Se tu for trabalhar no postinho vai ter mais uma médica, olha que legal.

Vitória: Como você é ridículo Henrique, eu não vou desistir do que eu quero por causa da sua decisão patética.

Lobão: Se eu tô mandando você vai fazer.

Vitória: Realmente hoje você está impossível, você não manda em mim. Eu sou dona de mim própria e faço o que que quero sem precisar de opinião de ninguém. Ok?

Levantei e sai da cozinha.

Subo para meu quarto e tranco a porta, me jogo na cama abaixando a cabeça deixando pequenas lágrimas caírem.

Parece que os problemas da nossa família ainda estão sufocando a gente.

Eu não vou desistir do meu sonho mais uma vez por causa do Henrique.

Dá primeira vez eu desisti por conta da gravidez e porque eu estava indisposta. Mas agora eu não vou desistir porque Henrique não deixa.

Ouvi a porta abrir, me fiz de sonsa e levantei indo até o guarda roupa.

Peguei uma calça de pijama e uma blusa também, prendi meu cabelo e troquei de roupa.

Escovo meus dentes e lavo meu rosto com água e sabão para a pele do rosto.

Pego meu celular e coloco para despertar as 6h, amanhã cedo tenho que estar levantada pra ir pro curso.

Me deitei na cama e fechei os olhos, ouvindo o barulho do chuveiro.

É horrível quando brigamos, sempre ficamos em silêncio para não complicar e acabar mais ainda com a nossa relação. Estamos juntos a quase vinte anos, é puro anos de amor, brigas e tudo demais.

Lobão: Nós podemos conversar?- senti ele sentar perto de mim, mão quentinha percorrer pela minha perna até minha coxa me apertando.

Engoli seco e abri meus olhos, me sentei na cama olhando e encarando seus olhos com um pouco de raiva.

Lobão: Foi mal amor, eu estava com a cabeça cheia já. Eu não gosto de brigar contigo, de impedir de você fazer o que quer e também ser grosso contigo.

Vitória: Você tem que entender que eu não quero depender só de você e quero seguir o meu sonho sem que ninguém impeça. Estou a muito tempo querendo isso, depois que você foi preso eu não tive cabeça para ir em frente. Mas agora eu quero, e também quero o teu apoio.

Lobão: Tá, desculpa, você tem todo o meu apoio. Porque eu te amo, e quero te fazer feliz de todas as formas.- abrir um sorriso.

Vitória: Eu também te amo, tu sabe.

Abracei ele beijando ele vagarosamente, deitei com ele na cama e subi em cima do mesmo.

Lobão: Eu estava com saudades, vou te comer todinha, sua burguesa safada- pegou na minha bunda me batendo.

Vitória: Meu cachorro louco.- mordi meus lábios sorrindo com malícia, beijei ele novamente intensamente.

Senti sua mão quente por de baixo da minha blusa amaciando meus seios.

Mordi seu lábio e puxei até mim, desci os beijos pelo pescoço e pela barriga, abaixei sua cueca e peguei no seu pênis masturbando ele frequentemente e rápido.

Ele gemeu sorrindo, fazia tempo que não fazíamos, ele estava com saudades parece. Ele pegou em meu cabelo me fazendo ficar contra seu pênis, cai de boca mamando ele todinho. Em segundos senti sua porra toda consumir minha boca até vazar, ele tirou minha roupa e entrou dentro de mim me bombeando. Como eu sentia falta...

Indomável Where stories live. Discover now