• Capítulo 18 •

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Kauã⚓

Nunca pensei que meu pai poderia fazer isso comigo, ele nunca levantou a mão para mim, mas parece que tudo mudou, ele mudou.

Eu não consiguia acreditar nem nele e nem na minha mãe, se é que ela é.

Não consigo acreditar em ninguém, pra mim eu só tenho minha vó, minha tia, carol e Vitória. Elas sim são as mulheres da minha vida.

Eduarda: Você precisa acreditar em mim, eu sou sua mãe, te trouxe ao mundo. Não pude te criar e tudo demais, porque eu pensava que não tinha capacidade.

Kauã: Ainda é tudo novo para mim.

Eduarda: Eu te dou todo o tempo do mundo meu filho, eu quero começar tudo aquilo que não vivemos juntos. Vou te dar todo o amor possível, se teu pai pelo menos me aceitasse e voltasse comigo.

Kauã: Ele não é meu pai- gritei.

Ela se assustou.

Kauã: Eu vou ir embora.

Eduarda: Ok, eu te levo ate a porta- a mesma levantou do sofá depois de mim- Me liga, qualquer coisa.

Kauã: Se cuida- beijo sua testa e a mesma sorriu segurando meu rosto e beijando os dois lado do meu rosto.

Sai da sua casa.

Ela mora com minha avó, eu tenho a absoluta certeza que minha avó não gosta de mim. Deve ser porque eu sou um tipo de "bastardo" pelo fato da minha mãe me ter ainda nova.

Foi por milagre que ela tenha deixado a mesma ficar em sua casa.

Por isso não gosto de ficar me encontrando com minha mãe naquele lugar, odeio bater de frente com aquela coroa.

Carol: Kauã!- virei e a mesma subia o morro chorando, quando chegou perto de mim me abraçou.

Kauã: O que houve, gatinha?

Ela continuou chorar sem me responder, eu apenas continuei abraçado à ela, a mesma ainda ficou chorando desabafando em meu ombro.

Ela se afastou de mim e limpei suas lágrimas, segurei seu rosto lhe olhando.

Kauã: Me diz, quem te fez chorar?

Carol: O Breno, ele...ele abusou de mim sexualmente. Estávamos no momento, nos beijando e ele queria ir além, mas eu não estava pronta. Ele tirou minha roupa e me segurou e abusou de mim. Kauã! Eu me sinto suja, eu...eu...quero morrer- voltou a chorar.

Kauã: Ele o que? Cadê ele? Eu vou matar esse desgraçado, vem, tu precisa ir para minha casa.

Passei meu braço pelo seu ombro abraçando a mesma.

Fomos na direção da minha casa, assim que chegamos subimos para meu quarto. Deixei a mesma deitada na minha cama, ela estava péssima.

Encosto a porta e desço para buscar um copo de água para ela.

Entrei na cozinha e Vitória estava com minha vó e minha tia preparando o almoço.

Jaqueline: Garoto aonde você tava?- perguntou.

Kauã: Tava com minha mãe, mas isso não vem ao caso, a Carol! Ela foi abusada por um vapor daqui do morro.

Sara: A Carolzinha?- assenti- Putz, onde ela está? A mãe dela sabe?

Kauã: A mãe dela viajou a trabalho e volta só daqui uns meses. Ela está no meu quarto, vim pegar um calmante e uma água para a mesma.

Sara: Faça isso mesmo, daqui a pouco eu subo.

Indomável Where stories live. Discover now