Capítulo 25

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Nos seus olhos quero descobrir uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer
Pode ser que eu a encontre numa fila de cinema
Numa esquina ou numa mesa de bar 


Lena.


O final de semana na casa de Elisa acabou e foi muito melhor do que eu imaginava, pela primeira vez em muitos anos eu pude sentir um amor materno e o quanto ela esperou para me conhecer. Também pude perceber que ela e Kara escondiam algo, que Elisa tentava me contar entrelinhas, mas não fizera por respeito a filha. E eu também respeitava Kara, embora ela sempre dizia que houve um grande motivo para me deixar e nunca me contava. Eu decidi, por hora, não pressionar e torcer para não ser um motivo gigantesco que nos leve a separação novamente, pois nenhuma relação se constrói na mentira. Ainda mais uma relação frágil feito a nossa, Kara sabia disso.

Mas acima disso, tinha outra questão que me incomodava, a falta de informações que a família tinha sobre a sua morte e como isso incomodava a minha namorada. Conhecendo Alex, eu tenho certeza que ela investigou, mas não obteve nada, porem eu tinha algumas informações em mente que ela não sabia. Como por exemplo, se o pai delas era cientista e trabalha nas empresas Edge, há um certo licenciamento do governo para esconder as causas da morte se ele trabalhava em algum projeto secreto, pois se foi um acidente de trabalho não pode colocar em riscos os avanços da ciência. Uma medida totalmente idiota, mas que as vezes era necessária. Além disso, houve um tempo que as empresas Edge faziam parte do catálogo de empresas da Luthor Corp, que foram rompidas pouco depois que eu assumi e transformei a empresa em apenas L-Corp, sem parcerias e com todos os projetos assinados por mim.

Cheguei para trabalhar decidida a investigar isso, queria pode contar com Maggie, mas decide não envolve-la, pois sabia o quanto seria difícil esconder isso de Alex.

- Oi, Lena. Trouxe a Laurel como você pediu – Sam entrou em minha sala acompanhada por uma morena.

- Oi, acho que não nos conhecemos pessoalmente ainda, Srta. Luthor. – A morena estendeu a mão.

- Acho que só nos vimos em reuniões – ri – me chame de Lena por favor.

- Claro – sorriu.

- Não entendi o porque de você ter chamado a gente.

- É um trabalho extraoficial e que eu preciso do sigilo de vocês.

- Você matou alguém? Porque precisa de uma advogada? – Sam perguntou em desespero. – A Laurel é uma ótima advogada criminal e a namorada dela é chefe da Maggie. – Laurel olhava assustada para nós, ela era chefe jurídica da L-Corp e geralmente tratava essas questões com Sam.

- Credo Samantha, vai assustar a moça. Eu não matei ninguém, alias. Laurel você trabalha chegou a trabalhar durante o período que a Edge fazia parte do catálogo?

- Sim, eu entrei uns 2 anos antes de romperem com eles, eu entrei como estagiária, mas me lembro de algumas coisas.

Contei a elas toda a história em volta da morte do pai de Kara e também sobre as minhas suspeitas em relação a Edge.

- Eu to chocada – Sam confessou – a Kara sabe disso?

- Não, e nem a Maggie. Achei melhor assim.

Seul - SuperCorpWhere stories live. Discover now