22

1K 79 7
                                    

Oi, o capítulo está um pouco curto, mas mesmo assim está bom, o próximo prometo que vai estar maior. Falta apenas mais cinco capítulos e vai acabar a fanfic.

###

Louis ficou olhando para o homem esperando que o mesmo falasse  logo o que ele tinha.

Green suspirou, olhando algumas de suas anotações feitas ao logo dos dias que acompanhou as sessões com o Tomlinson.

- É conhecido como borderline. - Ele falou e quase riu quando percebeu que Louis não sabia o que era. - A síndrome de Borderline, ou também conhecida como transtorno de personalidade limítrofe,  é caracterizada pelas mudanças súbitas de humor, medo de ser abandonado pelos amigos e comportamentos impulsivos, como gastar dinheiro descontroladamente ou comer compulsivamente, por exemplo.

Louis ficou olhando para o homem, querendo que ele explicasse mais, ele sabia que aquilo poderia ser verdade, mas sabia também que deveria perguntar alguma coisa, queria mesmo perguntar qual era o tratamento para aquela síndrome, se algum dia ele não teria mais a borderline, mas esperou que Green falasse mais a respeito.

- Você me disse há algumas semanas que você não tem problema em gastar dinheiro, certo? - Green perguntou sabendo que Louis não iria responder, mesmo assim ele continuou. - É um exemplo. O comportamento pode variar entre agressão, automutilação, comportamento antissocial, comportamento autodestrutivo, comportamento compulsivo, comportamentos de risco, hostilidade, impulsividade, irritabilidade, isolamento social ou falta de moderação.

Green já havia visto pacientes daquela maneira, talvez até mesmo piores. O homem se inclinou sobre sua mesa, juntando suas mãos uma nas outras, continuou olhando profundamente para seu paciente em sua frente. Pelos movimentos que Louis fazia com sua perna, sabia que ele estava nervoso. E isso o fez sorrir.

- Se quer saber o de alguma coisa, basta me perguntar, sabe disso, certo?

Louis permaneceu quieto. Green sabia que Louis não iria falar, e sabia mais ainda que se continuasse forçando ele a falar o outro iria explodir de raiva. Então apenas decidiu continuar falando sobre a doença.

- Existe sim tratamento para essa síndrome. - Assim que disse tal coisa, Green percebeu um semblante alegre surgir no rosto do paciente, então ele decidiu continuar. - Mas, não tem uma cura.

Ao dizer tais palavras, viu Louis explodir e ele apenas se levantou junto com o paciente que começava a bater na mesa em frente ao psicólogo.

Louis estava com raiva agora, ele não havia feito tantas sessões, para chegar naquele ponto ao qual ele não tinha uma cura. Então ele bateu novamente na mesa, dessa vez mais forte.

- Está me dizendo que toda essa merda que eu fiz foi em vão? Isso não pode estar certo, não agora que tudo anda indo tão bem. - Louis voltou a se sentar e apoiou suas duas mãos na mesa e apoiou junto sua testa. Naquele momento ele pensou em sua relação com Harry, que mesmo não tendo nada além de relação profissional, eles se tratavam com gestos e diálogos gentis, o máximo que Louis poderia ter de Harry. - Eu preciso de uma cura para isso... Não posso ter essa droga de borderline.

Quando viu que Louis havia se acalmado, Green se sentou novamente, sentindo um pouco de tristeza por Louis, sabia que ele era uma boa pessoa, e a única coisa que podia fazer e ajudar ele a entender a própria síndrome.

- O tratamento é de essencial importância para você, o acompanhamento com o psicólogo e com o psiquiatra é de extrema importância. O processo de psicoterapia é realizado a fim de re – significar as vivências do passado, para então dar voz  e acolher a essa criança inferior ferida. Além de auxiliar a controlar os impulsos e entender melhor sobre o significado dos comportamentos, a fim de, reduzir o sofrimento e prejuízos nas relações e produtividade.

Coffee Shop [CONCLUÍDA] Where stories live. Discover now