Capítulo 10

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Quando levantei naquela manhã, pensei que tudo que tivesse acontecido na noite passada tivesse sido um sonho, mas ao olhar o meu reflexo no espelho com o cabelo desgrenhado e barba para fazer, vi que meu ombro também estava curado

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Quando levantei naquela manhã, pensei que tudo que tivesse acontecido na noite passada tivesse sido um sonho, mas ao olhar o meu reflexo no espelho com o cabelo desgrenhado e barba para fazer, vi que meu ombro também estava curado.

Levei minha mão até onde a ferida deveria estar, a pele estava um pouco mais fina no local que a flecha acertou, mas não se via diferença apenas olhando. Relembrei toda a noite passada, tudo que a senhora falou, eu teria um dia cheio hoje, mas me decidi que descobriria sobre os novos aliados.

Com a armadura vestida saio do meu quarto e vou em direção a arena de treinamento, os guardas que estavam treinando eram praticamente crianças e os instrutores eram generais da mais baixa patente.

Quando me viram na arena todos pararam o que estavam fazendo para me saudar, pedi que retornassem ao treino. Conforme observava os soldados me dei conta que eles precisavam urgentemente de uma boa instrução, por isso, me despi da armadura de metal e me juntei a eles para o treinamento.

Quando terminamos o treinamento o sol já estava alto, eu estava todo suado e com os músculos fatigados. Fui andando em direção a borda da arena e então eu a avistei.

Minha noiva estava parada diante da arena me observando, assim que a vi, abri um sorriso e fui em sua direção. Lara era três anos mais nova do que eu, nos apaixonamos quando eu fiquei como guarda particular do rei.

Durante aquele tempo, passei muito tempo no palácio e vire e mexe fazia a sua guarda particular a mando do rei. Minha noiva é uma princesa, mas ela não é nada comum.

Lara é a única herdeira do rei, o que deixa seu pai furioso já que desejava um filho homem. Por ser sua única filha, minha noiva foi treinada e muito bem na arte da política, é ela que comanda quase todas as negociações ao lado de seu pai.

O rei não teve muita escolha a não ser deixar ela assumir tais cargos, pois com a falta de pretendentes masculinos que ele confiasse, só lhe restou a sua filha.

Quando fui seu guarda ela me pediu para ensina-la a manusear uma espada, mas se quer vê-la destruir alguém é ir numa reunião com os conselheiros reais, ela coloca aqueles velhos em seus devidos lugares.

Me aproximei dela o que fez com que ela chegasse para trás, ela odiava ser tocada quanto eu estava, de acordo com ela, fedendo que nem um ogro. Sua reação me arrancou um sorriso, lhe dei um beijo na mão, muito a contra o seu gosto.

- O que faz aqui princesa?

- Vim lhe chamar, meu pai solicita a sua presença no jantar hoje com os lordes da corte. – Meu bom humor se esvaiu instantaneamente.

- A que devo tal convite?

- Não seja rabugento, vamos nos casar, você precisará aprender a lidar com aqueles corvos velhos.

- Para que, se eu tenho você para isso? Além do mais não significa que me agrade tal situação.

Lara suspirou com minha resposta, a princesa estava linda essa tarde, vestia um vestido verde escuro sem mangas, seus cabelos negros estavam presos em uma trança, seus olhos turquesa refletiam a luz do sol e seus lábios rosados chamavam minha atenção a todo o tempo.

Rainha Sombria - A Ordem da Rosa #2 Where stories live. Discover now