Capítulo 33

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Os dias foram se passando, minha tia estava me ajudando muito a controlar minha mágica, mas sempre que tentávamos usar o fogo, eu travava

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Os dias foram se passando, minha tia estava me ajudando muito a controlar minha mágica, mas sempre que tentávamos usar o fogo, eu travava. Não consegui me conectar com aquele elemento e a cada tentativa que dava errada, mais frustrada eu ficava.

As aulas com a minha avó estavam sendo muito interessantes, ela nos ensinava a como formular as palavras, para as usarmos como mágica astral. Nos mostrava como a nossa vontade tinha que estar alinha com o que falávamos, se não, a magia não funcionava.

A rainha era extremamente atenciosa e paciente, como nós éramos apenas três, ela ia de uma a uma, vendo como estávamos nos saindo e nos corrigindo onde estávamos errando.

Estava aprendendo também a batalhar com magia, Wala e a rainha, começaram a dar suas disciplinas juntas depois de alguns dias, onde muitas vezes lutávamos umas contra as outras.

Em algumas situações éramos postas as três ao mesmo tempo, numa espécie de ringue. Não foi de se admirar que Calisto levava a melhor sobre nós, principalmente porque a maioria dos nossos golpes, eram com os nossos elementos afim.

Podíamos usar a magia astral, mas para mim ainda era difícil pensar rápido na sentença correta, expressar a minha vontade e realizar o feitiço, isso tudo antes que o oponente me atingisse.

Sempre que eu estava em luta, sentia os elementos a minha disposição, eu tinha que me controlar para usar somente a terra e por causa disso, como Calisto era uma exímia ninfa da terra e excelente em combate, me derrotava quase sempre, isso fazia com que ela se vangloriasse, principalmente porque recebia elogios de nossas tutoras.

Em uma aula, a rainha nos explicou que naturalmente os elementos vão ter desvantagens em relação a outros, como por exemplo, a terra tem vantagem sobre o ar, mas é fraca contra a água.

Minha avó explicou qual era a vantagem e a desvantagem de cada elemento, perante aos outros elementos. Lógico que nenhum deles envolvia o fogo, mas de acordo com a lógica que ela dizia, somente a água era tão poderosa quanto o fogo.

A rainha resolveu colocar a sua explicação em prática e com isso, disse que ela seria a nossa adversária. Meus olhos se arregalaram e cheguei a dar um passo para trás.

Lutar com as outras ninfas e até mesmo com a protetora era uma coisa, agora lutar contra a rainha, sentia que uma surra bonita estava a minha espera. Antes de começarmos os duelos, assim que se posicionou no meio do ringue, minha avó se virou para nós três e falou.

- Apesar das desvantagens elementais, se o portador do elemento for habilidoso, ele consegue derrotar o seu adversário, portanto meninas, nunca pensem que a batalha está ganha só por que seu adversário teoricamente, tem um elemento que tem desvantagem contra o de vocês.

Após falar isso, ela nos explicou que a primeira seção de lutas, ela usaria o elemento que tem desvantagem contra os nosso. Uma a uma, fomos encaminhadas para o ringue.

Rainha Sombria - A Ordem da Rosa #2 Where stories live. Discover now