Capítulo 39

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Estava no bar quieto no meu canto, apreciando a minha bela caneca de cerveja, quando uma movimentação começou a acontecer do lado de fora da taberna

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Estava no bar quieto no meu canto, apreciando a minha bela caneca de cerveja, quando uma movimentação começou a acontecer do lado de fora da taberna.

Sentado eu estava e sentado continuei, alguns curiosos de dentro do estabelecimento, começaram a querer saber o motivo de tanto alvoroço, eu apenas pedi ao taberneiro mais uma caneca de cerveja.

Assim que minha nova bebida chegou, estiquei minhas pernas em cima da mesa, colocando um pé sobre o outro e virei o líquido em minha garganta. Já estava ficando meio aéreo, e provavelmente, essa seria mais uma das muitas noites que durmo no bar e acordo em algum beco dessa imunda cidade.

A taberna toda fica em silêncio, quando três homens adentram a porta, os homens olham ao arredor e vejo o do meio parar seu olhar sobre mim, mas então ele pega e fala para todos ali dentro.

- Os humanos invadiram a floresta, qualquer elfo que esteja em forma deverá ir imediatamente para a linha de frente.

Sua voz é tranquila, mas seu tom é autoritário, já escutei muito desse discurso. Vejo alguns elfos que estavam na taberna se levantarem imediatamente, os mais velhos ou incapacitados, apenas ficam fofocando pelos cantos sobre a noticia que acabaram de receber e eu, bom, eu apenas me acomodo mais na minha cadeira e bebo um longo gole de minha cerveja.

Vejo o elfo que deu a ordem vir na minha direção, reviro os olhos para a sua aproximação, mas não movo um único músculo. Estamos numa taberna onde somente a escória vem, ou então alguns soldados reais, quando querem se divertirem com alguma prostituta.

- Zamir – O homem para ao meu lado.

- Olá Cássius – Falo sem olhar para o elfo, na verdade, fico admirando o liquido amarelo dentro da caneca.

- Não vai atender ao chamado?

- Não – Dou de ombros – Já tem muitos imbecis indo morrer pela coroa, prefiro ficar com minha doce amiga aqui – Levanto minha caneca para ele.

- Continua um petulante como sempre.

- E você um cachorrinho bem treinado.

O elfo me agarra pela blusa e eu lhe dou um sorriso.

- Olhe só o que você fez, derrubou minha cerveja, terá que me pagar outra. – Lhe dou um sorriso sarcástico.

- Não vou pagar porra nenhuma e você irá comigo.

Arqueio minha sobrancelha e dou uma gargalhada.

- Você e mais quantos iram me obrigar? Porque daqui eu não saio.

Ele solta a minha camisa bruscamente, me fazendo quase cair da cadeira que estava.

- O príncipe o está convocando pessoalmente. – O homem tenta se recompor, quando vê que alguns estão nos observando.

Rainha Sombria - A Ordem da Rosa #2 Donde viven las historias. Descúbrelo ahora