Serious Talks

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Se ainda não é 7 hrs da manhã ainda conta como sábado taokey.
Adivinha quem torceu o tornozelo e teve que ir no hospital colocar de volta no lugar?
Desculpem a cadela burra, eu não tenho a mínima idéia de como eu fiz isso sério.
Obrigado por ler Fallen, desculpe as 5 hrs de demora e eu amo todos vocês! 💜

(Link pra um grupo de fanfiqueires maravilhoso no meu perfil, dá uma passadinha lá)
Enjoy!💜

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Harry franziu as sobrancelhas, encarando a mesa de madeira do diretor Dumbledore.

O moreno confiava em sua oclumência — e precisava depois de anos de treino —, mas estar cara a cara com um legimens sempre o deixava com uma pulga atrás da orelha e o impedia de olhar a pessoa nos olhos.

Ele não queria ter vindo.

Seria infinitamente mais fácil aceitar a péssima desculpa de Remus sobre o porquê ele e Sirius precisavam sair, mas Harry havia convencido os dois adultos a o levar junto e agora ele se arrependia imensamente.

Dumbledore estava tentando convencer Remus e Sirius a devolvê-lo pra sua tia, deixar Petúnia cuidar dele por causa da porra da magia de sangue.

— E-eu não quero voltar — o viajante temporal empurrou uma gota de limão na boca.

Sirius esfregou suas costas pacientemente, demonstrando seu apoio no pequeno gesto e Remus segurou sua mão em um aperto reconfortante. Harry engoliu o remorso em seco. Esses dois pensavam estar consolando um garotinho de onze anos assustado, não um homem de vinte e seis anos viajante temporal.

— Tia Petúnia e tio Vernon não gostam de pessoas mágicas — Remus o puxou para um abraço, empurrando o rosto da criança em seu ombro e encarando Dumbledore com descrença.

— Eu não vou mandar Harry pra casa daqueles trouxas, só de pensar neles o garoto já treme tadinho. — Sirius encarou o diretor de Hogwarts com raiva. — Eu sou padrinho de Harry e se ele não se sente confortável naquela casa, ninguém pode me obrigar a deixar meu afilhado com aquela gente.

— Lily se sacrificou para proteger Harry, esse sacrifício perdura até hoje, mas é necessário algo para recarregar a proteção de sangue. — o velho diretor tentou fazer Sirius se sentar de novo. — Harry precisa viver com os Dursleys, ainda há comensais da morte a espreita desejando vingança, Harry viveu com os Dursleys por onze anos e a proteção os impediu de fazer-lhe mau.

— E daí?

— Bem Remus...

— E daí que essa proteção de sangue existe? — o lobisomem interrompeu. — Eu posso ter licantropia e ser desprezado pela sociedade o quanto quiser, mas Sirius é herdeiro da casa de Black. Ambos somos magos competentes, uma casa mágica é infinitamente mais segura que uma casa trouxa.

— A Magia de sangue feita por Lily é poderosa, nem o próprio Voldemort conseguiria ver Harry — Dumbledore tentou fazê-los enxergar seu ponto, sem deixar claro que Voldemort ainda estava vivo. — Tudo que peço são dez dias, dez dias com os Dursleys todo verão até o sétimo ano dele, vai manter a proteção de sangue, fraca, mas se vocês desejam tanto manchar o sacrifício de Lily, vão em frente.

— Vamos conversar sobre isso, temos mais cinco dias com Harry antes do começo de Hogwarts e Remus está tentando engorda-lo. Vamos aproveitar esse tempo com nosso afilhado e depois averiguamos se isso é uma boa ou não.

Dumbledore assentiu pegando uma gota de limão e esperando seus visitantes irem até a lareira, ele se sentia culpado por não contar a verdade a Sirius e Remus, mas era pelo bem maior. Quanto menos pessoas soubessem da probabilidade de Voldemort estar vivo, menos chance do mundo bruxo entrar em pânico.

Fallen [Drarry]Where stories live. Discover now