Se apaixonou pela surra de bunda.

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Cheguei com att e sério, esse capítulo realmente precisa dessa playlist para sentir corretamente, eu direi quando for a hora de dar play.

Boa leitura.





Abri os olhos me acostumando a claridade que denunciava o início do dia, o corpo do bandido não estava mais sobre mim, contudo eu podia sentir o calor que o mesmo emanava ao meu lado. Estava torcendo para ele não ser do tipo que pega o que quer e vai embora. Sabe, eu gosto do bandido, eu realmente gosto.
Começou por uma necessidade minha de esquecer a dor, ter alguém pra conversar, mas com os dias eu vi nele a mesma necessidade que eu, embora ele se esforçe o máximo pra esconder.
De repente me peguei querendo faze-lo rir, que o sentimento fosse recíproco, queria-o na minha vida.

O farfalhar dos lençóis me deixam em alerta, e alguns segundos após eu posso dizer com certeza que ele acordou, mas se mantém imóvel. Com toda coragem que possuo me viro em sua direção o fazendo se encolher, crispo a sombrancelha em confusão, é como se ele esperasse que eu gritasse, o mandasse embora, ou até mesmo...Batesse....O que fizeram com você meu bandido?
Eu tenho medo do seu passado, mas o esqueço quando olho para o seu rosto sereno, seus olhos tão puros que me fazem acreditar se tratar de um inocente que precisa de proteção, e eu quero...Quero ser aquele que protege.

Levanto uma das mãos vendo-o acompanhar o movimento, calculando a força e a velocidade empregada, e quando minha palma se encaixa na sua bochecha imediatamente obtenho um arregalhar de olhos surpresos, seguido do sumiço das esferas escuras por se fecharem instantâneamente.

Levo os dedos até seus fios tirando dos olhos, ora massageando seu couro cabeludo o vendo ainda mais entregue, sem conseguir me segurar selo sua testa lhe demonstrando com meu corpo o tamanho do meu carinho. Ainda resvalo meu nariz no seu em um beijo esquimó, para então perguntar:


— Quer tomar café comigo?


Pela primeira vez eu estava perguntando antes de fazer, porque entendi que mesmo com minhas inseguranças naquele momento não se tratava de mim, senão que dele, eu estava dando-o uma escolha. E sorri grande diante a seu assentir mínimo.



— Bom, então vai lá fazer que estou indo escovar os dentes.



Bem...Nem tanta escolha assim, algumas coisas nunca mudam, faz parte do charme.

Seus lábios se inclinam um pouco para os lados quase em um sorriso, e então, boiolinha como sou ainda beijo aquela pintinha safada que sensualiza em sua boca. Me levanto e entro no banheiro tratando de fazer uma longa higiene matinal, e quando volto ele já não está mais no quarto.

Faço o caminho até a cozinha sentindo o cheiro de bacon, como também o cheiro da sua pele recém lavada. Concluo que demorei uma vida tomando banho. Ele está terminando de montar os pratos quando me nota, e parece sem graça, não desconfortável, é mas como alguém que não sabe como agir.

Ele senta na cadeira e empurra o prato para o assento ao lado, mas... É de mim que estamos falando, assim que caminho até ele e passo minhas pernas sobre seu colo, frente a frente. Suas mãos se engancham em minha cintura e essa é toda resposta que preciso. Selo nossos lábios demoradamente, sucessivamente acaricio sua língua com a minha, me perdendo no gosto da sua pasta mesclada a minha, na lentidão a qual nos submetemos para dar intensidade ao momento.

Acaricio seus ombros e quase ronrono com o carinho gostoso aplicado em minhas costas, ele segura meu rosto entre suas mãos e separa nosso ósculo com alguns selinhos meigos.


- O que é isso Tae Tae? O que significa?


— tem a interpretação que você quiser dar, não precisamos de um rótulo...Mas eu te curto muito... Você sabe, eu te escolhi desde que te vi pela primeira vez.


Em condicional. ( Taekook- Vkook)Where stories live. Discover now