Capítulo 48

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Vitor

Eu recebo as palavras dela com gratidão.

- Quer dizer que você vai ser minha agora?

- Não sei... Mas você é meu, pode ter certeza.

Ela leva mão para abrir o fecho do vestido, eu prontamente ajudo. Puxo o zíper e ela retira a peça.

Tenho Bianca montada em mim apenas de calcinha. Sim. Ela não estava de sutiã.

Eu seguro ela e inverto a posição ficando por cima agora.

Tiro o  paletó a camisa e a gravata.
Subo as duas mãos pela barriga macia e subo até os seios.

Continuo subindo pelos braços até chegar as mãos. Entrelaço nossos dedos. E começo um ataque com a boca .

Desço da orelha, pelo pescoço, até os seios.

Estou completamente excitado, e preciso soltá-la para me livrar da calça.

Antes de voltar a cama eu observo a cena. Minha menina veneno, nua na minha cama.

Avanço como um predador. Viro ela de bruço e deslizo a calcinha pelas pernas.

Volto deslizando as mãos pelas panturrilhas depois pelas coxas até chegar na bunda empinada dela.

Afasto um pouco as pernas e tenho uma linda visão dela. Deito ao lado dela e começo a provoca- la com as mãos.

Escuto os gemidos cada vez mais altos, quando sinto que ela está quase atingindo o orgasmo eu paro.

- Vitor! Por favor..

Eu preciso rir do apelo dela.

Viro ela de barriga para cima e me posiciono entre as pernas.

Eu penetro devagar, observando os olhos dela. Faço tudo com calma.

Meu coração bate descompassado. Sinto meu corpo tremer. Mas faço tudo devagar, apreciando o momento.

Bianca acompanha meu ritmo, quando eu acelero ela vem junto.

- Vitor....

Quando escuto meu nome eu me perco. Chegamos juntos, posso ver nos olhos dela.

As respirações descontroladas.

- Eu amo você menina. A muito tempo. Me perdoa por não poder ter dito antes.

Lágrimas enchem os olhos dela.

- Não chora por favor.

- Não vou chorar seu idiota. Só fiquei feliz.

- Hahahahah. Vai chorar sim. Igual uma menininha.

Ela ri de volta.

- Eu sou uma menina.

Olhando pra ela rir, sinto uma felicidade brotar. Começa devagar. Estranho o sentimento.

Como se iluminasse coisas em mim que haviam apagado.

- Você me faz bem. Não saia da minha vida. Mesmo que eu seja um idiota.

- Eu devo aguentar você mesmo se você for um idiota?

- Sim. Contrate alguém para bater em mim ou algo assim. Mas não vá embora.

- Pra isso temos que ter algum compromisso. Você Vitor, homem avesso a compromisso, aceita namorar comigo?

- Ei, ei, ei...eu queria pedir...

- Você é muito devagar garoto...

Ela levanta e vai até o banheiro.

- Eu aceito!

Grito a resposta e escuto um riso.
Em seguida  o barulho do chuveiro, levanto e vou atrás dela.

Vamos ver quem é devagar.

               *~*~*~*~*~*~*~*~*~*~

Acordo com o dia clareando. Bianca dorme tranquilamente nos meus braços.

Preciso reconhecer que agora eu passei a gostar aniversários.
Depois da última noite. Vou comemorar cada um deles.

Apoio a cabeça dela no travesseiro e saio da cama.

É cedo, mas preciso ver algumas coisas antes que o dia comece e Gabriel acorde.

Abro o computador e parto para minhas obrigações. Me sentindo disposto como não me sinto muito tempo.

Não sei quanto tempo passa. Estou lendo um relatório chato quando sinto duas mãos pequenas deslizarem pelo meu peito.

Fecho meus olhos.
Meu deus. Eu sei que não mereço, mas obrigado pela segunda chance.

- O que você tá fazendo?

-Trabalho.

- Umm então você trabalha de verdade? Não é só uma lenda urbana.

- Engraçadinha. Vem aqui.

Me viro e puxo ela para o meu colo.
Bianca está vestindo uma camiseta minha e isso me distrai demais.

- O que você tá olhando?

- Nada. Só que eu tinha perdido a esperança de ver isso.

- Isso?

- Você acordar vestida com uma roupa minha.

- Só falta dizer que tinha sonhado com isso.

- Ah sim, muitas. E muitas vezes. Uma mais pervertida que a outra.

- Você não presta!

Ela me censura enquanto me dá uns tapas.

A porta do meu quarto se abre e meu furacão entra.

- Papai!!!!

Bianca pula do meu colo a tempo. Gabi ocupa o lugar dela em alguns segundos.

- Vovó deu bigadelo. Poque eu num fui na festa? eu quelia.

- Calma carinha. Você não foi porque era pra adultos. E eu nem sabia que ia ter uma.

- Eu sabia.

- E você não me disse? Que belo amigo você ein filho?

- Puque a vovó disse que ela  supesa.

- Aham...ela te comprou com os brigadeiros, seu medonho...

Encho meu filho de cosquinhas, até Gabriel olhar para Bianca e perguntar.

- Você foi na festa?

- Eu fui sim...mas não ganhei nenhum brigadeiro.

O rosto dele se ilumina

- Eu vou buca pá você!

Ele desce correndo do meu colo e corre porta afora.

- Bem, como você pode ver, tem um furacão que acompanha o meu pacote.

- Ah sim, eu sei. Eu já contava com isso.

Gabriel volta correndo com dois brigadeiros e entrega um pra Bianca e põe o outro na boca.

- E eu? Fico sem?

- Sim, Puque você pode caçar.

- Eu posso caçar? Brigadeiros?

- É.

- E ela não precisa caçar?

- Não, a vovó disse que é pá mia as meninas.

- Mia?

- É.

- Não seria mimar?

- É issu.

- Então a vovó disse que é para mimar as meninas, então eu posso caçar e ela não?

- Aham.

Ele balança a cabeça todo feliz.

- Eu vo caça mais bigadelo.

Ele sai correndo de novo. Olho para Bianca que segura o riso.

- Vocês são uma ótima dupla.






VITOR - Livro 2 Série - Broken Ice-  CONCLUÍDOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora