brandy

1K 125 172
                                    

Conhaque: O conhaque, ou brandy, é o produto decorrente da destilação de vinho, geralmente contendo cerca de 40–60% de graduação alcoólica por volume. É uma bebida usual em climas frios para ser tomado quente e se aquecer.


Gemeu baixinho quando Jaebeom apertou em sua cintura. Jaebeom sorriu contra os seus lábios e movimentou a língua dentro da sua boca, aprofundando o beijo. Youngjae, dessa forma, puxou os cabelos de sua nuca, apertando contra o seu rosto e jogando a sua virilha contra o seu colo enquanto ele roçava o joelho entre as suas pernas. Jaebeom parecia conhecer cada pedacinho do seu corpo, como ele gostava mais, e ele não enjoava nunca, sempre gemia e pedia por mais, principalmente quando ele o beijava daquela forma, o prensando contra a parede, mesmo que fosse contra o tijolo sujo daquele beco.

Jaebeom sugou os seus lábios, podia sentir os seus dentes proeminentes mas estes não o machucavam. Youngjae os lambeu com a ponta da língua, achando graça e ficando ainda mais excitado pelo fato de estar beijando um vampiro na calada da noite.

Jaebeom retirou os seus braços que estavam ao redor do seu pescoço para prender contra a parede, deixando–o imobilizado por alguns segundos enquanto o beijava ferozmente e Youngjae não podia negar o quanto adorava a sensação.

— Beom... – Youngjae tentou desviar do beijo, embora fosse a última coisa que quisesse no momento, principalmente com os braços presos daquela maneira tão excitante. – Beom, eu preciso ir trabalhar, me solta, vai...

— Não quero... – Jaebeom encaixou o rosto no curva do pescoço do barman, dando beijinhos no maxilar do mais baixo, que arrepiou e derreteu o menor por inteiro.

— Eu te chamei aqui pra reclamar que você está me mimando de novo... – Jaebeom o ignorou, segurando com firmeza em seu pescoço com uma mão inteira para lhe espalhar mordidas por aquela região, despertando mais um arrepio em Youngjae – Um Iphone 11 Pro? É sério, Jaebeom?

— Achei que fosse gostar, baby... – ele sussurrou em seu ouvido, com a sua voz típica arrastada.

— Não me chame de baby, ridículo... – Youngjae mordiscou o lábio inferior.

— Choi Youngjae... – disse com o fundo de sua garganta com a voz mais rouca possível, enviando sensações indevidas para a sua virilha, e Youngjae teve que se segurar muito para não ter uma ereção ali mesmo pois precisava voltar para o trabalho.

— É sério, hyung... – a sua vozinha manhosa fez Jaebeom soltar a firmeza com que segurava o seu corpo e desta vez só pousar delicadamente as suas mãos em sua cintura, num contato mais suave para ambos se acalmarem – Não precisa ficar me mandando esses presentes caros. Primeiro foi o relógio, depois a pulseira, os brincos, o perfume, agora o celular. Chega, eu não quero ficar recebendo essas coisas, eu me sinto mal... – ele fez um bico insatisfeito.

— Mas eu gosto de te mimar, Youngjae–ah... – Jaebeom acariciou as suas bochechas, mal resistindo a carinha fofa que este fazia. – Não faça essa cara, me dá mais vontade ainda de te mimar! – finalizou com um selinho em seus lábios.

Youngjae bufou. Não que fosse totalmente mentira que ele não gostava dos presentes de Jaebeom, mas não gostava de ficar recebendo todos os dias desta forma, como um verdadeiro dependente, ou sugar baby como Jinyoung gostava de brincar. Sentia–se mal ao recebê–los, até porque ele não tinha exatamente uma relação com Jaebeom, e ainda tinha Jackson, precisava pôr à pratos limpos o que estava acontecendo com ele com ele, definir o que de fato sentia por ele e o que sentia verdadeiramente por ambos. Era confuso e ele se sentia um monstro por não conseguir definir o quanto antes.

Sangria [ 2jae ]Where stories live. Discover now