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Aeroporto Internacional Jorge Chávez, Lima, no Peru

Depois de alguma horas de viagem, Will finalmente havia se entregado ao sono, e dormira tranquilamente, despertando com um aperto em seu ombro.

-Will... - Ouviu uma vez distante, e um empurrão em seu braço. - Oh Willaynna...

-O que foi? - Ela pulou da cadeira, arregalando os olhos assustada, arrancando risadas dos poucos que ainda estavam ali.

-A gente já chegou. - Reinier avisou, se recuperando da crise de risos, que tivera. - Só a gente tá aqui.

A carioca passou a mão no rosto, tentando espantar o sono que aos poucos sumira. Seguiu Reinier e Thuler, até a saída do avião, aonde os jogadores e membros da comissão técnica, faziam uma fila, para pegar suas credenciais.

Um ônibus já os aguardava, era o veículo que os levaria até o hotel aonde ficariam hospedado pelos próximos dias.

Will acompanhou com o olhar, Gabriel fazer um sinal a chamando para sentar à seu lado. A mulher revirou os olhos internamente, aceitando o convite e ficando ao lado do camisa nove.

-To ansioso, pra terminar o que a gente começou no avião. - Sussurrou sobre o ombro da carioca, que estremeceu com a rouquidão de sua voz. - O que acha de uma rapidinha hoje à noite?

-Garoto? - Se virou para ele, franzindo o cenho. - Desde quando você é ninfomaníaco, assim?

-Eu não sou ninfomaníaco. - Disse parecendo ofendido. - Eu só gosto de aproveitar o que é meu.

-Eu sou sua? - Arqueou as sobrancelhas olhando de lado para o jogador que assentiu. - Sonha mais alto, Gabriel. Sonha mais alto, que o tombo é grande.

-Deixa eu me iludir, em paz. - Rolou os olhos, apoiando a mão na coxa de Will, que sentiu seu corpo estremecer com o toque inesperado. - A rapidinha de mais tarde ainda tá de pé?

-Menino, deixa de fogo no rabo. - Ralhou. - E tira essa mão daí, seu abusado.

-Vai me dizer que não gosta? - Riu, ao ver a jornalista negar prontamente. - Você não reclamava quando a gente tava em quatro paredes, e eu colocava meu...

-Vocês sabiam que dá pra ouvir a conversa de vocês? - Reinier interrompera, e o casal olhou para trás, tendo a visão do mais novo, com uma clara cara de nojo. - Vocês são tão nojentos. Isso não é assunto pra se comentar no trabalho. - Continuou e ambos estreitaram os olhos na direção do rapaz. - Estamos em um lugar de respeito e integridade. Vocês não podem falar sobre esses tipos de assuntos completamente inadequados, ainda mais quando tem outra pessoa que por acaso, é menor de idade atrás de vocês. Eu não preciso saber da vida sexual ativa de vocês, e tenho certeza que ninguém quer. Então por favor, guardem essa conversa pra mais tarde. De preferência quando estiverem sozinhos.

Assim que o jovem terminou, os dois se viraram para frente, voltando a posição normal e ficando em silêncio pelo resto da viagem até hotel, para total agrado de Reinier, que sorria em completa felicidade por constranger seu novo casal preferido.

O garoto não media esforços, quando o assunto era envergonhar os outros, ainda mais quando sabia o efeito que aquilo surgia. Reinier jurou para si mesmo que aquele feito, seria praticado, mais vezes.


Hotel que a autora não sabe o nome, mas é em Lima, no Peru.

-Aí meu Deus... - Lívia berrou, assim que a jornalista concluiu o que contara. - Vocês estavam se pegando no banheiro?

-Não foi nem uma pegação. - Negou prontamente, ficando sem graça quando a amiga tombou a cabeça para o lado, estreitando os olhos em sua direção. - Tá, foram só alguns beijinhos.

𝐎𝐍𝐄 𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓 - 𝐆𝐀𝐁𝐑𝐈𝐄𝐋 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐎𝐒𝐀Where stories live. Discover now