9. Ora, ora, quem esperava por essa? Eu não.

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BOA NOITE CARALHO

meus amigos, eu tô num estado de SURTO aqui, que meudeus.

CHEGAMOS A 5K DE LEITURAS, MANOOOO 🗣️
gente, de verdade, obrigada por tudo aksjaj eu nem sei o que dizer. obrigada pelos comentários e todo o apoio 😔❤️👍

E VOCÊS VIRAM ESSA CAPA NOVA???? MARAVILHOSA DEMAIS! quem fez foi a @juliacapeleti. linda demais.

enfim, simbora pro cap

•°o°•

Eu não preciso dizer que fiquei nervoso pra porra, preciso? Pois é, fiquei.

No sábado, eu acordei cedo pela primeira vez na vida. Claro que não foi de propósito, pois qualquer oportunidade de acordar tarde no final de semana, tipo, duas da tarde e por aí, eu aproveito com orgulho. Então, quando eu acordei e vi que eram nove da manhã, tentei com todas as forças pegar no sono novamente, mas estava ansioso demais.

Me sentia um idiota por estar tão nervoso assim. Duvido muito que Todoroki esteja no mesmo estado que eu estou. Aliás, nem sei interpretar direito o convite dele; é, afinal, um encontro ou não?

Uma voz na minha cabeça praticamente gritava: "Deixa de ser idiota! Claro que é um encontro! Vocês vão a um cinema, ver um filme sozinhos! Tem coisa mais romântica que isso?"

Mas uma outra dizia em um tom sarcástico: "Para de ser iludido, idiota, ele provavelmente só tá querendo companhia de um amigo."

Não, eu não tenho nenhum distúrbio psicológico. São só surtos adolescentes.

Enfim, o dia em si foi um misto de tédio e surtos de ansiedade. Nada de novo. O horário que Todoroki tinha proposto era seis da tarde, então eu tive a manhã inteira para surtar e andar pra lá e pra cá pela casa. Quanto mais perto ficava das seis, mais desesperado eu ficava. Liguei três vezes para Uraraka – sem contar as ligações que ela simplesmente ignorou – pedindo ajuda. Apesar de suas dicas "infalíveis" sobre o que vestir e como agir, eu ainda estava prestes a explodir. Então ela decidiu vir na minha casa. Eram três da tarde quando a campainha começou a tocar incessantemente – ela não é lá muito paciente.

– Já vai! – gritei, correndo pela casa. Tropecei na escada e quase morri, mas deu tudo certo. Abri a porta da frente e me deparei com minha melhor amiga me olhando com um sorrisinho sugestivo no rosto e um pirulito na boca. – Você pretendia quebrar a campainha, é?

Ela ignorou minha reclamação e colocou a mão no meu ombro.

– Meu amigo, você vai finalmente desencalhar. – secou uma lágrima imaginária. – Tô tão orgulhosa...

– Para com isso, sai – tirei sua mão e dei passagem para ela entrar na casa. – Que desencalhar o quê, ele deve gostar da Yaoyorozu.

– Não é possível você ser tão burro, Izuku – ela me olhou com raiva. Por um momento até fiquei com medo. – O garoto te chamou pra sair e você ainda tá nessa?

Sinto meu rosto esquentar de vergonha.

– É né – ri de nervoso. – É que é tão estranho…

– Espera aí, não é da sua alma gêmea que estamos falando? – ela questionou, colocando a mão na cintura e franzindo o cenho. – Deixa de ser inseguro, Deku, você nunca foi disso.

Após mais alguns sermões de Uraraka devido ao meu estado crítico de insegurança e ansiedade, ela mandou eu ir tomar um banho longo enquanto ela ia escolher alguma roupa pra eu vestir. Confesso que ter alguém para me auxiliar, mesmo que seja Ochaco, com todo seu jeito estranho e bruto, acabou me deixando mais calmo.

Maldito Meio a Meio • TodoDekuWhere stories live. Discover now