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Minerva dignou-se a dizer um "sente-se" seco ao avistar Isis entrar na sala circular durante o recreio

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Minerva dignou-se a dizer um "sente-se" seco ao avistar Isis entrar na sala circular durante o recreio. As pilhas de pergaminhos se erguiam da mesa em uma representação clara de muro intransponível, protegendo a diretora da presença indesejada. As pinturas de alguns diretores encaravam a visitante em uma representação clara de desaprovação a óleo sobre tela. A exceção, já esperada, vinha de Dumbledore, que a observava com os oclinhos de meia-lua, no meio do nariz torto, com nada além de compreensão.

— Como foi a aula de Savage? — A pena continuou a se mover quando Minerva a soltou, entrelaçando os dedos sobre o tampo de madeira. — Não foi a minha primeira escolha para Defesa Contra as Artes das Trevas, mas tive que aceitá-lo às pressas diante de opções escassas e pouco capacitadas. Aparentemente algumas pessoas ainda partilham da ideia obtusa de que o cargo está amaldiçoado.

— Esbarrei em Savage no início do ano. Ele ficou muito ferido ao tentar salvar dois nascidos-trouxas dos sequestradores. — Isis fingiu ajeitar a saia, disfarçando o aborrecimento ante o assunto. — A sorte foi que tínhamos um aprendiz de curandeiro no porão. É uma boa pessoa, um bom auror, e dará conta do trabalho. — A diretora a fitou, ponderando o que ouvira antes de assentir.

O grupo de Savage fora o último que encontrara antes de tudo desandar para ela e para as pessoas que resgatara. Durante a briga com os sequestradores, tivera que escolher entre salvar o auror ou caçar o comensal, que escapara por conta de um descuido. Naquele instante, ao vê-lo correr antes de desaparatar, ela soube que, apesar dos feitiços de proteção e antitrouxas, seu esconderijo cairia. E aconteceu naquela mesma noite, graças a Underhill.

— Terá que bastar por agora. — Minerva se levantou e rumou à área próxima à porta de entrada.

Em frente à lareira, ela pegou um punhado brilhante de pó de flu e o atirou nas chamas, transformando-as em um verde-esmeralda.

— Snape, venha ao meu escritório. Precisamos conversar.

Isis empertigou-se e se preparou para a lição de moral. Até então a diretora não apresentara qualquer sinal de insatisfação além do habitual. Esperava ouvir de novo a respeito dos riscos que envolviam abrigá-la na escola e o fato de não dar valor ao esforço de todos; assuntos que não dependiam da presença de Snape na sala. Havia algo além ali, no chamado repentino.

Os passos de Minerva se aproximaram e, pouco depois, Isis escutou alguém espanar as próprias vestes. Ela não se virou dessa vez, mas o farfalhar da capa preta acompanhou Snape até o professor parar ao seu lado e puxar a cadeira, a convite da diretora.

— Os dois sabem por que estão aqui e eu não fingirei surpresa quanto aos fatos. Minhas expectativas em relação a ambos eram mais pessimistas que uma simples discussão nas masmorras. — Ela ergueu a mão antes que Severus desse início às reclamações pessoais. — Contudo, para não piorarmos o dia, começaremos essa conversa com uma boa notícia. Corban Yaxley foi preso na madrugada de hoje, tentando entrar no Brasil por meio de um navio trouxa. O Ministério brasileiro estava investigando o contrabando de amuletos ilegais e o encontraram em um... — a diretora esquadrinhou um pergaminho através armação quadrada dos óculos — contêiner, seja lá o que isso for.

Solace ϟ PotterversoWo Geschichten leben. Entdecke jetzt