Plagio é crime com a força da lei nº. 9.610/98
Conteúdo adulto. Proibido para menores de 18 anos.
Daniel, é um homem sedutor ,egocêntrico,com mania de controle.Por trás dessa personalidade complexa,se esconde um homem com uma alma atormentada pelo...
"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que ,com frequência poderíamos ganhar por simples medo de arriscar."
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SUZANA...
Acordei meio no susto, com o meu celular tocando, era Mari. Ela brigou comigo por ter dado notícias duas horas da manhã, perguntando onde eu estava e o que tinha acontecido comigo, por ontem eu ter sumido e largado o trabalho. Tranquilizei-a, disse que estava bem, que ela não se preocupasse comigo, que chegando a casa, eu contaria. Fui ao banheiro para vestir minhas roupas, olhei para a blusa do Daniel em mim, como vou entender esse cara, uma hora é todo educado, outra é todo ignorante. Não encontrei minhas roupas, nem minha calcinha.
— Que merda!
Bom, minhas roupas devem estar em algum local da casa, essa hora o Daniel já deve ter saído para a empresa, vou pegar minhas roupas e dar no pé. Peguei minha bolsa e meus sapatos e desci as escadas, a casa era enorme devia caber minha umas dez quitinetes como a minha casa aqui, era maior até que a casa do Pedro. Andei em direção que achei que era a cozinha e acertei, agora era achar a área de serviço, com certeza minhas roupas estariam lá. Estava entrando em uma porta quando ouvi a voz de uma mulher.
— Deseja alguma, senhora?
Me virei, dando um sorriso sem graça
— Estou procurando a área de serviço, não encontrei as minhas roupas onde eu deixei e estou só com essa blusa.
— Sim, estão sendo passadas nesse exato momento e o café já está servindo, senhora. O senhor Daniel pediu que eu te acompanhasse até a área da piscina.
Pigarreei
— Olha, não precisava se preocupar, agradeço a gentileza e não precisa me chamar de senhora, pode me chamar de Suzana, qual é o seu nome?
— Agnes.
— Então, Dona Agnes, só quero pegar minhas roupas para ir embora. — Abri meu melhor sorriso educado
— Dona Suzana, o senhor Daniel acabou de voltar da academia, está lá no quarto dele e já está descendo. Ele me pediu para acompanhá-la até a mesa do café e a roupa da senhora está sendo passada, então vamos lá, tome seu café e espere sua roupa, sim. Pode deixar sua bolsa e seus sapatos aqui. Me acompanhe, por favor.
Droga, ele estava em casa! Bufei, eu não ia conseguir fugir vestida apenas com a blusa dele e sem calcinha ainda por cima. E também eu não podia sair correndo. Ontem, ele foi gentil comigo, me tirando daquele bar, me trazendo para a casa dele e até cuidando de mim. Eu não podia agir também assim. Eu iria lá, esperava ele, agradeceria pela gentileza dele comigo, pediria desculpas por tê-lo beijado ontem no bar, porque eu acho que o beijei, minha cabeça está nebulosa sobre o que aconteceu ontem à tarde. Desanuviei os pensamentos e segui dona Agnes.
