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24 de janeiro de 2015

Tarde demais a conheci, por fim; cedo demais, sem conhecê-la, amei-a profundamente.

    Wiliam Shakespeare.


Meu raio de sol.

Todas às noites penso em você, como se não fosse o suficiente os dias. Às noites eu penso que poderíamos estar juntos, nos abraçando, nos amando. Que você guarde e sinta minhas palavras de amor, tudo o que o universo oferece para as pessoas de bom, é você em minha vida. Eu renasci no dia em que te conheci porque senti o quanto especial você era. Quando seus olhos amêndoados encontraram os meus, eram como explosões de estrelas na terra. Quando fizemos planos para casar e ter nossa Luna, eu tinha em mente o quão feliz você me faria a ponto de escolhermos nomes para nossos futuros filhos. Não se preocupa meu girassol, como passarinhos que se vão e logo voltam, eu voltarei para você. Meu sol em dias escuros.

P.S Eu Te Amo.

Ass: Seu Christopher.

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Dulce

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Dulce

Suspirei guardando mais uma carta na minha pasta, eu amava quando ele falava em filhos. Na verdade,  quando o mesmo estivesse aqui, me dando a certeza que teríamos um futuro juntos. Lembrei da conversa que tínhamos sobre nomes, se fosse menina eu queria Flora e ele Luna, fizemos o acordo de se chamar Luna Flora. Já menino eu era apaixonada por Benjamin e Christopher por Henri.

Eu queria muito ter um filho com ele. Algo que me lembrasse que um pedaço dele estaria comigo sempre.

— Filha, melhorou dos enjoôs? — Minha mãe perguntou entrando no quarto.

— Sim, já estou melhor.— Sorri.

— Se senti algo, me chame. Estou lá na sala com seu pai.— Deu um beijo em minha cabeça e se foi.

A verdade era que a algumas semanas eu não me sentia muito bem, meu irmão falou que seria por causa da tristeza mas eu estava tentando me manter forte. Desmaiei algumas vezes mas pedi para que meus pais não se preocupassem, eu estava muito bem.

Acabei adormecendo pensando em Christopher como todas às  noites eu costumava fazer. Pedi para Deus o proteger como todos os dias,  e embalei em um sono leve.

Acordei na manhã seguinte me sentindo melhor, fui para a faculdade onde encontrei meus amigos que estavam me esperando para entrar na sala.

— Oi Duds! — Annie me abraçou e colocou as mãos em meus braços me arrastando para a sala de aula.

Às aulas se arrastavam e eu me sentia cada vez pior, meu estômago revirava e eu me mantinha forte para não sair correndo direto para o banheiro.

— Duds, tá tudo bem ? — Christian falou.

— Estou com enjoô.

— De novo, Dulce? — Annie resmungou.— Você já deveria ter ido ao hospital.

— Relaxa, Annie. Não preciso ir ao hospital...— Ia terminar a frase quando uma onda forte de enjoô atacou meu estômago fazendo eu correr para o banheiro e vomitar todo o meu café da manhã.

— Dulce! — Annie apareceu.— É melhor você ir para casa, vêm.

Não teve jeito, fui para casa passando mais um dia deitada, dormindo feito um bebê.

P.S Eu Te AmoWhere stories live. Discover now