Concluída || " Há amores que ultrapassam as barreiras da vida."
Dulce Saviñón nunca pensou que pudesse se apaixonar por alguém tão intensamente. Quando conheceu Christopher, encontrou o amor de sua vida e tudo o que ela mais queria era viver do lad...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
O chefe de Christopher estava parado em minha frente, lembrei de suas palavras antes de partir, ele me disse que quando Julius aparecesse alguma coisa havia acontecido com ele. Só eu sabia disso, Alexandra estava nervosa também, Maitê não pode vir mas eu já imaginava que era notícia ruim, agora com Julius em minha frente eu tenho a plena certeza.
— Bom, eu vou ser muito claro. Eu disse que avisassem a você, Dulce. Porque tem o direito de saber as coisas que acontecem com Christopher, principalmente agora que terá um filho dele.— Ele parecia não querer falar.— Eu sinto muito.
Alexandra o olhou nos olhos e pude ver Vitor se aproximar.
— Porque você sente muito ? Diga o que aconteceu com o meu filho ?— Vitor se alterou e eu e Alexandra já choravamos.
— Christopher provavelmente está morto.— Ouvi aquelas palavras foi como um tiro no peito, aquilo não podia estar acontecendo.— Nós estávamos no campo de batalha, sabíamos que alguns não iriam retornar. Christopher infelizmente foi um deles, desapareceu e provavelmente já não está vivo. Sinto muito.
Achei que ia desmaiar mas na verdade eu só chorava de olhos fechados pedindo a Deus que tudo o que aquele homem disse fosse mentira, que ele estivesse fazendo uma piada ruim mas que não fosse verdade. Meu Christopher não podia estar morto, ele precisava conhecer o filho, eu precisava dele.
A vida foi tão injusta com nós três, eu perdi o amor da minha vida, Christopher não pôde ter uma família e nem meu filho iria ter um pai, senti como se uma parte de mim foi arrancada, nada mais fazia sentindo ali. Nem escutava mais as palavras daquele homem e só observei ele indo embora.
— Me diga que não é verdade, por favor...— Alexandra abraçou a mim e a Vitor.
— Desculpa, meu bem.— Ele falou.— Eu não protegi o nosso menino.
— Eu não quero mais viver, eu não vou conseguir sem ele.— Falei pausadamente. Era verdade, nada mais fazia sentindo para mim.
— Não diz isso... Eu ainda tenho esperanças de encontrá-lo. Ele pode estar vivo! — Alexandra falou.
— Por favor, não a iluda mais.
— Eu não vou conseguir, eu não vou conseguir.— Me levantei com pressa e só foi eu dar alguns passos que cai em um abismo escuro.
Eu só queria estar com ele.
E tudo se tornou a mais fria lembrança.
Eu não imaginava o quão cruel fosse a vida.
Acordei sentindo cócegas em minha barriga e beijos no rosto todo. Senti mãos pequenas me acariciando e outra maior tocando meu rosto, era tão bom.
— Mamãe, acorda.— Observei um menino de cabelos cacheados e loiros sorrindo pra mim.
— Amor, acorda. Lembra que nãoíamos levar nosso garotão ao parque hoje ?
Christopher falava e eu só os observava, o pequeno meninomeabraçoucalmamente e beijou meu rosto na tentativa de me despertar, Christopher me observou e sorriu. Como se tudo aquilo fosse muito real.
